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Humorista Bismark é preso no Paraguai mesmo com pedido de asilo político. Augusto Pacheco e Paulo Sousa parceiros do humorista Bismark Fugazza do Canal Hipócritas publicaram em suas redes sociais um apelo aos políticos brasileiros e paraguaios. Souza e Pacheco comunicaram sobre a prisão do humorista em um vídeo

Segundo eles, Pedro Bismarck é foi preso no Paraguai e está sendo levado de Assunção até a Fronteira com o Brasil para ser entregue pela Polícia Paraguaia para a Polícia Federal Brasileira.

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Segundo os humoristas isso não pode acontecer porque ele já entrou com pedido de asilo político junto ao governo paraguaio de número 41/22B, ele espera desde dezembro de 2022 pelo retorno do governo Paraguaio.

O jornalista Eustáquio em uma live no instagram, esclareceu que os policiais paraguaios foram no local para prendê-lo, contudo ele apresentou seu documento de asilo político e não foi levado. Entretanto, os policiais não entenderam a documentação apresentada por Bismark e o mesmo foi detido.

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Os humoristas apelam para que o máximo de políticos, tanto brasileiros quanto do Paraguai promovam alguma intervenção nesta prisão. “Ele acabou de sair de Assunção, deve estar chegando na fronteira nas próximas 3 ou 4 horas, então a gente precisa fazer uma intervenção rápida para que isso não aconteça”, pedem eles.

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“Essa prisão não é legal porque não tem nenhum crime do Bismarck, ele não cometeu nenhum crime para que ele possa estar sendo preso, não há razão para que esteja acontecendo isso agora”, finalizaram.

Segundo o cantor Salomão Vieira, a prisão ocorreu a pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ainda não conseguimos confirmação junto as autoridades. O cantor também está no Paraguai.

Matéria em atualização tentando respostas junto as autoridades brasileiras e paraguaias.

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Humoristas denunciaram Moraes

Os humoristas Paulo Victor Souza e Bismark Fugazza e o jornalista Oswaldo Eustáquio denunciaram o ministro Alexandre de Moraes à Corte Interamericana de Direitos Humanos.

O documento foi protocolado em dezembro. Eles acusaram o magistrado de violar “os direitos de liberdade de expressão” no país, com “várias prisões temporárias decretadas ilegalmente”. Na ação, Souza, Fugazza e Eustáquio também denunciaram a aplicação de “multas desproporcionais” aos brasileiros, sem o devido processo legal.

Em um trecho do documento, os denunciantes alegaram que Moraes agiu para favorecer a si próprio. Eles afirmaram que a mulher do magistrado é sócia do ex-deputado Gabriel Chalita, que teria relações estreitas com Luiz Inácio Lula da Silva.

“O ministro age ilegalmente, fora de suas atribuições e limites”, dizem Souza, Fugazza e Eustáquio. “Não pode perseguir o cidadão comum por sua opinião, e não possui competência legal de fazê-lo. Não possui competência nem como presidente do TSE para mandar prender um cidadão inocente.”

Os denunciantes lembraram que Moraes pediu a prisão de Eustáquio e determinou diversas restrições nas redes sociais de Fugazza e Souza, “sem nenhum delito cometido por nenhum deles”. Eles reiteraram, por fim, que o ministro viola o devido processo legal e comete abusos judiciais.