Ethereum supera US$ 33 bilhões em staking. Recorde histórico de renda passiva. O Ethereum (ETH) atingiu neste mês de maio níveis históricos de depósitos em staking, como é chamado o ato de colocar tokens na rede para validar transações e receber recompensas por isso. O recorde vem no mês seguinte da atualização do Shanghai Fork, conforme dados extraídos do Blockchain e compilados por usuário do Dune Analytics.
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O motivo é que, antes da atualização, aqueles que desejavam fazer staking de seus tokens precisavam deixar seus ativos travados. Apesar de existir soluções de staking líquido como o protocolo da Lido (LDO), uma quantia relevante ainda estava travada na rede.
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O movimento de staking é quando um usuário ajuda na validação das transações de uma rede blockchain travando seus tokens para verificar a autenticidade daquele código. O usuário recebe recompensas no formato daquele token que travou na rede.
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Após a atualização que ocorreu no mês passado, Shanghai Fork, tornou-se possível retirar os tokens travados. Investidores se preocuparam com a possibilidade de uma retirada em massa. Entretanto, isso não vem acontecendo.
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Ao contrário. Como analistas vinham apontando, o sucesso da atualização na rede parece ter trazido maior segurança aos investidores que desejavam realizar o staking.
Ethereum também está ‘queimando’ tokens
O explorador da rede beaconcha.in mostra que atualmente existem 18,4 milhões de Ethers travados na rede, ou US$ 33,4 bilhões. Tratam-se de 576 mil validadores buscando renda passiva.
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Vale ressaltar que não existe mais emissão de tokens Ethers desde a atualização. A recompensa destes validadores chegam por meio das taxas de transações na rede.
A cada movimentação na rede, uma taxa é paga pelo usuário que está realizando a operação. Uma parte é destinada justamente a esses validadores, enquanto o restante é retirado do mercado. Conforme o site ultrasoundmoney, cerca de 24.200 Ethers, ou US$ 44 milhões, foram retirados de circulação nos últimos sete dias.
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