Globo e Disney se unem para produzir filmes brasileiros e difusão ideológica. No total, serão produzidos quatro longa-metragens, com o lançamento de uma produção por ano.
Até o momento, não há detalhes sobre os filmes — como as produtoras, datas de produção, títulos e elenco. Segundo a Globo, novas informações serão anunciadas futuramente, ao longo do tempo de duração do contrato.
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“Conteúdo local é um dos pilares de nossa estratégia e esse acordo irá trazer ainda mais conteúdos relevantes para nossa audiência, mostrando ao mundo a qualidade das produções brasileiras”, conta Renato D’Angelo, gerente geral da Disney no Brasil.
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Os filmes devem estrear nos cinemas e ter uma segunda janela de exibição simultânea nos streamings Globoplay e em uma das plataformas da Disney, o Disney+ ou o Star+.
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“O conteúdo brasileiro é o elemento central da oferta do Globoplay. Esta nova parceria com a Disney potencializa o alcance desse conteúdo ao permitir que os filmes contemplados no acordo cheguem a outros territórios cobertos pelo Disney+ e o Star+”, afirma Erick Brêtas, diretor de Produtos Digitais e Canais Pagos da Globo. “Ganham o consumidor e os criadores.”
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O acordo representa a primeira coprodução da história entre dois gigantes do audiovisual mundial — e deverá receber o aval do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para ser concluído.
A Disney e o conteúdo nacional
A Disney também anunciou os próximos lançamentos nacionais da Star Original Productions, produtora sob o guarda-chuva da Disney focada em produções brasileiras e latinas.
O comunicado foi feito durante a 14ª edição do Show de Inverno, a maior convenção da indústria cinematográfica do Brasil, realizada em Campos do Jordão (SP).
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A programação da gigante do entretenimento inclui o filme Perdida, baseado no best-seller de Carina Rissi, que estreia em 13 de julho, além das produções Não Tem Volta, com lançamento em 21 de setembro, O Sequestro do Voo 375, em 19 de outubro, e Nosso Lar 2, que chega nos cinemas em 25 de janeiro de 2024.
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A Disney vem sendo bastante criticada nos últimos tempos por estar modificando seus filmes e consequentemente os lendários contos de fada, para dar a eles uma ideologia woke.
Exemplos dos lançamentos atuais não faltam, alguns mais pesados outros bastante subliminares. Um exemplo pode ser o novo Peter Pan, onde as crianças falam e sentem falta apenas da Mãe, a figura de Pai é abolida do emocional e afetivo da estória como se nunca tivesse sentido afetivo como família. Além de dado momentos afirmar que meninos e meninas “são a mesma coisa”.