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Galvão Bueno tem contas bloqueadas pela justiça. A medida foi tomada em um processo movido por um antigo sócio de Galvão na vinícola Bueno Wines Itália, localizada na região da Toscana, mas com representação no Brasil.

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Alex Reiller de Moraes possuía 10% das cotas da empresa e era o seu administrador. Eles romperam em 2018, mas Galvão não encerrou a empresa nem formalizou a exclusão de Moraes do quadro societário.

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Moraes processou Galvão argumentando que tal fato o estava prejudicando, uma vez que precisava da documentação para poder entrar em outra sociedade. Disse também que, sem a exclusão do seu nome dos quadros da empresa de Galvão, corria o risco de ser responsabilizado por atos da Buenos Wines.

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A Justiça deu razão ao antigo sócio de Galvão, determinando que fosse feita a exclusão do seu nome da sociedade.

O locutor, no entanto, não entregou todos os documentos determinados pela Justiça e sofreu uma multa de R$ 71,5 mil. Como não pagou, houve o bloqueio das contas, determinado pelo juiz Marcelo Augusto Oliveira.

Além das contas de Galvão, a empresa Bueno Wines também sofreu bloqueio nas suas contas, tendo sido obtidos cerca de R$ 51 mil.

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O locutor se defendeu na Justiça dizendo que, para encerrar a sociedade, era necessário arcar com uma quantia significativa na Itália, e que não houve acordo entre os sócios de como seria feito o pagamento.

Afirmou também que o valor da multa foi calculado erroneamente, “com índices de correção totalmente equivocados, causando prejuízos desproporcionais e ilegais”.

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