Nestlé compra Kopenhagen no Brasil. A Nestlé fechou acordo para compra da marca brasileira Kopenhagen por cerca de R$ 3 bilhões, segundo informações publicadas inicialmente pelo “Brazil Journal”. Já o “Valor Econômico” informou que a transação avalia a Kopenhagen em R$ 4,5 bilhões, considerando ações mais dívida.
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A Nestlé confirmou nesta quinta-feira (7/9) a aquisição do Grupo CRM – dono da Kopenhagen, da Brasil Cacau e das cafeterias Kop Koffee –, que pertencia à gestora de private equity Advent, desde 2020. O valor estimado do negócio, não confirmado pelas companhias, foi de R$ 4 bilhões.
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Segundo os jornais, o Goldman Sachs assessorou a Kopenhagen e o UBS, a Nestlé. A compra inclui também a marca Brasil Cacau.
As três marcas do CRM, que opera no modelo de franquias, tem 1,1 mil lojas e faturou R$ 1,75 bilhão no ano passado. Sob o comando da Advent, o grupo dobrou de tamanho, abrindo 500 novas lojas em três anos.
Fundos de private equity, como a Advent, investem em empresas com potencial de crescimento a médio e longo prazo, com o intuito de lucrar com uma futura venda.
A Nestlé, de acordo com o jornal O Globo, chegou a fazer uma consulta prévia ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) antes de fechar o acordo com a Advent. A medida teria sido tomada para evitar o problema ocorrido com a compra da Garoto. Em 2002, o grupo suíço adquiriu a empresa, mas o Cade viu prejuízos à concorrência. A transação só foi aprovada, e com restrições, em junho deste ano, mais de 20 anos depois de ter sido iniciada.
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Citando fontes, o “Valor” informou ainda que, também na disputa, a Cacau Show, do empresário Alexandre Costa, era assessorada pelo BTG Pactual e já tinha inclusive assegurado financiamento para o M&A.
O acordo acontece três anos após a empresa de private equity Advent International conseguir o controle do Grupo CRM, que controla a Kopenhagen.
O negócio também vem poucos meses após o Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovar, no dia 7 de junho, a proposta de acordo da Nestlé para compra da Chocolates Garoto, anunciada duas décadas atrás. O julgamento marca a conclusão do caso mais antigo da história do Cade.
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