A Controladoria Geral da União (CGU) identificou possíveis inconsistências em uma licitação do Ministério da Justiça e Segurança Pública de Flávio Dino, que visa a aquisição de equipamentos de segurança. No processo licitatório de R$ 328 milhões, que inclui a compra de coletes balísticos e colares infláveis, foram detectadas “discrepâncias significativas” nos valores propostos por diferentes empresas.
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Enquanto a maioria das companhias apresentou preços entre R$ 18 mil e R$ 20 mil por colar inflável, uma delas ofertou o item por apenas R$ 4,4 mil. Devido a essa grande variação de preços, a CGU destacou a necessidade de uma “pesquisa de preços abrangente e criteriosa”. O órgão de controle recomendou que, além do custo, aspectos como qualidade, prazos de entrega e garantias sejam considerados, a fim de garantir a melhor relação custo-benefício para o setor público.
A CGU também sugeriu ao Ministério da Justiça uma revisão minuciosa das propostas em comparação com os valores de mercado e a implementação de critérios claros para a coleta de preços, registrando adequadamente todas as etapas do processo.
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