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O peso argentino foi a melhor moeda do mundo em três meses, basicamente no primeiro trimestre deste ano. Após quatro meses de governo Milei, o peso não só parou de cair, como também sentou na “mesa dos adultos”. Isso é, agora a moeda encontra-se em um movimento de alta contínua frente ao dólar.

O peso subiu 25% em relação ao dólar nos últimos três meses no mercado “blue-chip swap”, usado por muitos investidores e empresas. Isso é mais do que os ganhos registados em mais de 148 moedas, das que o índice da Bloomberg acompanha em relação ao dólar.

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A valorização do peso argentino, ajustada pela inflação, avançou cerca de 72% desde sua estabilização em janeiro. O ajuste com a inflação é uma métrica importante para quem deseja monitorar as mudanças no poder de compra real da moeda.

O aumento pode ser benéfico para o país. Apesar disso, um singelo exagero pode desencorajar as empresas de exportar produtos e afastar turistas, dizem especialistas.

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O peso tem se mantido tão bem que o banco central tem conseguido intervir no mercado diariamente para comprar dólares. Desse modo, o banco pode reabastecer as reservas de moeda estrangeira.

Contudo, por enquanto o peso continua se valorizando, registrando aumentos de até 4% em alguns dias deste ano. No mercado oficial, onde ocorrem a maioria das grandes transações de importação e exportação, o peso é bastante estável.

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Com este movimento, as reservas em dólar do país aumentaram 50% no período em que o peso argentino se destacou como a melhor moeda. Conforme gráfico acima, foram de US$ 20 bilhões para US$ 30 bilhões.

A valorização do peso argentino, ajustada pela inflação, avançou cerca de 72% desde sua estabilização em janeiro.

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