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A repressão contra manifestantes cubanos continua intensa na ilha por parte do regime de Miguel Díaz-Canel. A prova mais recente disso são as novas condenações executadas pelo Tribunal Provincial de Camagüey, dominado pela ditadura, que sentenciou 13 participantes de protestos em Nuevitas a penas de até 15 anos de prisão.

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A maioria dos manifestantes foi considerada culpada pelo crime de perturbação da ordem pública e tentativa de rebelião contra as autoridades comunistas por criticar as condições precárias nas quais estão imersos nos últimos anos, marcadas pela escassez de alimentos básicos, combustível e insumos médicos, questões que são omitidas pela ditadura.

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Um relatório da organização Prisoners Defenders, divulgado neste mês, revelou que mais de 1.090 cubanos são mantidos como presos políticos pelo regime de Díaz-Canel.

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Parte dessa crise está sendo contida por ajuda externa de aliados, como a China. No início do mês, Cuba recebeu 68 toneladas de arroz de uma doação do regime de Pequim que totalizará 20.408 toneladas até o final do ano. Dois meses antes, a ilha havia solicitado ajuda à direção do Programa Alimentar Mundial (PAM) da ONU para distribuição de leite subsidiado a crianças menores de sete anos.

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O Observatório Cubano de Direitos Humanos (OCDH) emitiu um comunicado em repúdio às novas sentenças contra manifestantes e listou o nome dos condenados à prisão e suas respectivas sentenças.

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Mayelín Rodríguez Prado foi condenado a 10 anos pelo crime doloso e consumado de propaganda inimiga de caráter contínuo e mais 2 anos por sedição. O tribunal aumentou três anos da sentença, visto que os crimes foram cometidos ao mesmo tempo.

Yennis Artola Del Sol foi punido pelo crime doloso e consumado de propaganda inimiga de caráter contínuo a 8 anos de privação de liberdade.

José Armando Torrente Muñoz recebeu a sentença de 12 anos de privação da liberdade por sedição, mais 2 pelo crime de agressão e 10 meses por crime de resistência.