Ação coletiva da Terra acusa Binance de enganar investidores

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Ação coletiva da Terra acusa Binance de enganar investidores. Em ação coletiva movida nesta segunda-feira, na Califórnia, a exchange de criptomoedas Binance.US foi acusada de enganar investidores quanto ao ecossistema da blockchain Terra. O alvo do processo é o CEO da Binance.US, Brian Shroder.

Contudo, esse processo é o primeiro dos Estados Unidos relacionado à Terra, cujos tokens UST e LUNC derreteram cerca de US$ 40 bilhões de fundos de investidores após caírem para alguns centavos no mês passado.

Entretanto, o processo também alega que a Binance.US não está registrada como corretora ou exchange, o que pode ser uma violação das leis de valores mobiliários, após ter listado o que parece ser um valor mobiliário não registrado em UST.

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No entanto, caso a ação favoreça os investidores, alguns fundadores de finanças descentralizadas (DeFi) e CEOs de exchanges centralizadas vão ficar preocupados. No entanto, isso pode incentivar os defensores de DeFi que acham que, para evitar censura do governo e regulações onerosas, as ferramentas descentralizadas de finanças em criptomoedas são necessárias, e não as exchanges centralizadas.

Desta forma, a ação coletiva, foi movida pela firma americana Roche Freedman LLP, e alega que a Binance.US vendeu a UST da Terra, que era indexada ao dólar, como sendo mais estável do que de fato era. Segundo o processo, quando a UST e o token Luna Classic (LUNC) caíram para zero, em maio, milhares de investidores inocentes foram pegos de surpresa. Para os advogados, a culpa dessas perdas é da propaganda enganosa.

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E ainda, apesar da ação coletiva de hoje focar em uma exchange centralizada como culpada pela propaganda de um token — e não a organização que lançou-o — vai ter implicações para DeFi daqui para frente. Pode ser um sinal de um mundo em que as exchanges centralizadas sejam forçadas a avaliar com mais cuidado os tokens que apoiam em sua plataforma.

Por fim, acredita-se que se a ação favorecer os investidores, esse momento vai ser decisivo para definir o status legal de DeFi, que, até então, conseguiu evitar regulações claras e fiscalização do governo.

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