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Mais de um ano depois do anúncio, a parceria entre a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas) e a Shein, que deveria possibilitar a instalação de uma fábrica da varejista chinesa em Macaíba e a confecção de peças diversas, frustra as oficinas de costura integrantes do Pró-Sertão no Rio Grande do Norte.

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Após reunião dos diretores da Shein, e o responsável pela Coteminas com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad em 20 de Abril de 2023, foi divulgado o acordo que nunca saiu do papel. O encontro às pressas foi marcado após a polêmica do governo Lula para taxar blusinhas compradas nas plataformas como Shein, Shoppe e Aliexpress, sobre produtos importados. A varejista de moda juntamente com Haddad, anunciou que pretendia investir R$ 750 milhões no País e criar 100 mil empregos nos próximos três anos.

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Os empresários das oficinas de costura do Rio Grande do Norte estão frustrados com o fato de o acordo celebrado entre a varejista chinesa, a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas) e o governo federal do Brasil, em julho de 2023, não ter saído do papel.

O governo Lula também havia prometido que não iria taxar compras até US$ 50 dólares se as empresas entrassem no programa Remessa Conforme do governo. As empresas aderiram ao programa, mas Lula não cumpriu sua promessa e a partir de agosto deste ano, todas as compras de qualquer valor serão integralmente tributadas.

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Desde outubro do ano passado, segundo os confeccionistas, não há mais conversas junto às oficinas por parte das duas empresas. O secretário de Desenvolvimento Econômico do RN, Sílvio Torquato, confirmou que o acordo não prosperou e preferiu não comentar sobre expectativas em relação à possibilidade de a parceria ainda acontecer. “Não sabemos o que houve, mas ocorreu algum problema entre a Shein e a Coteminas, e nada andou. Nem dá para afirmar se a parceria pode se concretizar, porque é uma decisão que cabe somente às empresas”, explicou.

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A varejista chinesa reafirma que seguirá “apoiando e desenvolvendo empreendedores e parceiros locais, proporcionando a eles, por meio de sua plataforma e modelo de negócio, um amplo mercado de valor agregado”, sem dar muitos detalhes sobre essa parceria pretendida.

No que diz respeito à Coteminas, a Shein informou que o grupo têxtil desenvolveu com algumas confecções do Pró-Sertão do Rio Grande do Norte itens para fornecimento à empresa, e que “os produtos desenvolvidos atenderam aos parâmetros de qualidade e custo da Shein, no entanto, a etapa de lavação e acabamento final das peças não foi concluída devido a problemas internos da Coteminas”.

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A varejista chinesa afirma que é “importante destacar que assim que a Coteminas superar o atual momento de recuperação financeira, o grupo têxtil voltará a destinar esforços para o desenvolvimento e fornecimento de itens para a Shein”.

Com informações TRN

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