Analistas indicam Banco do Brasil para dividendos. E assim, junto com o segmento de commodities e o setor elétrico, o Banco do Brasil costuma ser uma boa opção para dividendos, por ser uma instituição financeira e ostentar um dividend yield (DY) relativamente elevado em relação aos demais segmentos da bolsa.
Entre as análises o BTG Pactual (BPAC11), um dos players que recomendam as ações do Banco do Brasil na sua carteira de dividendos (com 10% de alocação), ressalta que o papel se encontra em uma situação resiliente em meio ao ciclo altista de juros e em “uma posição muito melhor do que em 2015 (governo Dilma)”.
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Contudo, os analistas lembram que o banco teve um primeiro trimestre melhor do que o esperado, entregando o topo das suas estimativas em termos de lucro líquido para o ano de 2022 (R$ 26 bilhões).
Entretanto, o Banco do Brasil (BBAS3) aprovou no fim de maio a distribuição de R$ 714,3 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) antecipada aos acionistas. Os proventos serão pagos no dia 30 de junho de 2022 e terão como base a posição acionária de 13 de junho.
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O valor bruto do JCP por ação a ser pago será de R$ 0,25028502411, sem considerar a incidência do Imposto de Renda. Os papéis BBAS3 passam a ser negociados “ex-juros“, ou seja, sem direito aos juros sobre capital próprio, a partir do dia 14 de junho.
Atualmente, segundo dados do Status Invest, os acionistas de BBAS3 recebem um DY de 8,33% se considerados os dividendos pagos nos últimos 12 meses.
O DY, vale lembrar, é o indicador que mensura a relação entre os dividendos pagos e a cotação atual da ação – como se fosse uma relação custo/benefício.