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Nesta semana, o governo Lula (PT) autorizou os repasses de emendas parlamentares que totalizam R$ 2,4 bilhões. Os pagamentos atendem principalmente a pedidos feitos por senadores e deputados federais mais próximos ao governo.

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Entre os beneficiados está o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que recebeu R$ 24 milhões do valor das emendas. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que recentemente fez críticas ao ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, não recebeu emendas até o momento.

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O valor liberado pelo governo federal é o recorde do ano e chegará diante de votações importantes que passarão pelo Congresso. Entre elas, a votação no Senado do dispositivo já aprovado na Câmara que antecipa a expansão do limite de gastos de 2024, dando uma despesa extra calculada em R$ 15,7 bilhões. A votação dos vetos presidenciais também estará marcada para as próximas sessões.

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As emendas parlamentares são garantidas para todos os deputados federais e senadores, mas costumam ser utilizadas como moeda de troca entre o governo e o Legislativo. Cada deputado tem direito a R$ 37,9 milhões anualmente e cada senador tem direito a R$ 69,6 milhões que devem ser investidos em seus estados.

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No Senado, enquanto senadores aliados do governo receberam grandes quantias, como Eduardo Braga (MDB-AM), que recebeu R$ 63 milhões; e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que teve R$ 34 milhões de emendas autorizadas, senadores de oposição, como Damares Alves (Republicanos-DF) e Jorge Seif (PL-SC), receberam R$ 810 mil e R$ 700 mil, respectivamente.

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