Antiga Cesp Auren tem lucro inferior em 86,9%

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Antiga Cesp Auren tem lucro inferior em 86,9%. A geradora de energia Auren (AURE3) reportou lucro líquido de R$ 17,79 milhões nos primeiros três meses de 2022. Isto na primeira divulgação de resultados de forma consolidada após a reorganização societária, com a junção de Cesp, Votorantim Energia e VTRM. Se comparado com o desempenho pro-forma, que a companhia teria apresentado se já estivesse com a atual configuração no primeiro trimestre de 2021, o ganho atual corresponde a uma queda de 86,9%.

Contudo, a receita operacional líquida somou R$ 1,384 bilhão de janeiro a março deste ano, queda de 1,9% frente o R$ 1,41 bilhão que a companhia teria obtido se já estivesse consolidando todos os ativos no primeiro trimestre de 2021.

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E ainda, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recuou 43,3% em relação com o mesmo período do ano anterior, para R$ 294,2 milhões. Já o Ebitda ajustado, que exclui provisão para litígios e baixa de depósitos, somou R$ 340,36 milhões, uma queda de 4,4% na mesma base de comparação. A margem Ebitda ajustado diminuiu 0,7 ponto porcentual, para 25%.

Entretanto, após a consolidação, a Auren vem ampliando os investimentos e desembolsou, entre janeiro e março, R$ 265 milhões a mais do que em igual etapa do ano passado, informou o vice-presidente de Finanças e Novos Negócios e diretor de Relações com Investidores da Auren, Mario Bertoncini,.

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O aumento é reflexo do avanço das obras nos projetos eólicos Ventos do Piauí II e III. Com investimentos estimados em R$ 2,1 bilhões, esse projetos somam 409 MW de capacidade instalada e devem consumir R$ 1,85 bilhão em investimentos, somente neste ano. As primeiras turbinas do complexo já receberam autorização para operar, em fase de testes, a partir de abril, e a expectativa da companhia é que o complexo esteja 100% operacional até novembro. “(O complexo) está absolutamente dentro do cronograma e do orçamento”, disse.

E por fim, a forte queda no lucro está relacionada à reversão de contencioso passivo registrada no primeiro trimestre do ano passado, de R$ 203 milhões, e a despesas relacionadas à reestruturação para formação da companhia. “As despesas com PMSO (pessoal, material, serviços e outros) estão R$ 30 milhões maiores neste trimestre, em relação ao primeiro trimestre de 2021, explicado, em sua maior parte, pelas despesas da reestruturação societária”, disse o executivo, salientando que o aumento não é recorrente.

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