A Justiça Federal devolveu a Antônio Palocci seis imóveis e cinco veículos que foram bloqueados durante as investigações da Operação Lava Jato.
A decisão é assinada pelo juiz Danilo Pereira Júnior, da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba. O magistrado justificou a devolução alegando que não há mais “qualquer potencial obstáculo” para o ex-ministro acessar o patrimônio.
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Palocci foi ministro nos governos Lula e Dilma. Acabou preso na Opera Lava Jato, em setembro de 2016. Palocci fechou acordo de delações e denunciou o presidente Lula (PT) por sua relação com a Odebrecht, além de detalhar a suposta venda de medidas provisórias a grandes empresários em troca de caixa dois.
O ex-ministro Antônio Palocci progrediu para o regime aberto em 06 de agosto 2019, conforme decisão do juiz federal Danilo Pereira Júnior, da 12ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba.
Palocci foi condenado na Operação Lava Jato, em junho de 2017, por corrupção e lavagem de dinheiro. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) reduziu a pena de 12 anos e 2 meses, da primeira instância, para 9 anos e 10 dias.
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Ele foi preso em setembro de 2016. Em novembro de 2018, o ex-ministro deixou a cadeia em Curitiba e passou a cumprir pena em regime semiaberto com recolhimento domiciliar integral monitorado pela tornozeleira, em São Paulo (SP).
Conforme a decisão, o ex-ministro – que é delator – atingiu o cumprimento necessário de pena para a progressão em 26 de junho de 2019. No mesmo despacho, o juiz também autorizou Palocci a ficar na casa da mãe, em Ribeirão Preto (SP).
A defesa de Palocci na época informou, por meio de nota, que a decisão da Justiça Federal “foi acertada e reconheceu um direito de Antônio Palocci Filho, o qual continuará colaborando com a Justiça de modo amplo e irrestrito”.