São Paulo, 12 de dezembro de 2025 – O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), protagonizou um gesto que repercutiu intensamente no cenário político nacional. Durante a cerimônia de lançamento do canal SBT News, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, Tarcísio aplaudiu o magistrado após discurso de Lula celebrando o fim das sanções da Lei Magnitsky contra Moraes.
O presidente Lula classificou a decisão do presidente norte-americano Donald Trump de retirar Moraes da lista de sanções como “um presente para a democracia brasileira”. A medida encerrou restrições impostas pela legislação norte-americana, que permite punir autoridades estrangeiras acusadas de violações de direitos humanos.
O gesto de Tarcísio, registrado em imagens e amplamente divulgado, gerou forte reação negativa entre brasileiros que não apoiam os atos inconstitucionais praticados por Moraes. Jornalistas e analistas classificaram o episódio “como inaceitável”, como se Tarcísio ao aplaudir, concordasse com o Estado de Exceção colocado no Brasil.
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A narrativa de Lula e Moraes não pode ser tomada com verdadeira
- Flávio Bolsonaro (PL-RJ), senador e filho do ex-presidente, afirmou que a retirada de Moraes da lista da Lei Magnitsky teria como objetivo favorecer a tramitação da anistia a investigados pelos atos de 8 de janeiro.
- Segundo ele, o gesto internacional poderia ser usado como argumento político para aliviar pressões internas contra o ministro e abrir caminho para negociações no Congresso.
- Até o momento, o governo Trump não divulgou oficialmente os motivos da decisão. Fontes diplomáticas indicam que negociações existem nos bastidores, mas não há detalhes públicos sobre os termos ou condições.
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Implicações políticas
- O episódio para alguns reforça a imagem de Tarcísio de Freitas como político pragmático, capaz de dialogar com diferentes espectros.
- Ao mesmo tempo, expõe uma possível concordância com o Estado de Exceção no Brasil que se mantém próximo a Moraes e Lula, mas não busca uma solução efetiva para a anistia dos presos políticos por exemplo, que pode ser negociada com Kassab seu aliado e secretário e, São Paulo.
- A reação de Flávio Bolsonaro amplia o contraponto: enquanto Lula celebra a medida como vitória institucional, setores da direita enxergam nela um movimento político que pode favorecer a pauta da anistia.
O episódio, somado às declarações de Flávio Bolsonaro e à ausência de explicações formais do governo Trump, evidencia como executivo e judiciário trabalham nas disputas políticas que antecedem a corrida presidencial de 2026.
