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A XP Inc. (XP) anunciou, nesta quinta-feira (23), que o conselho de administração aprovou programa de recompra de ações ordinárias Classe A de até o equivalente a R$ 1 bilhão, com prazo até o final do ano, atrelado às condições de mercado.

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As ações do grupo desabaram ao redor de 16% na véspera, após a divulgação do resultado do primeiro trimestre na quarta-feira (22) à noite, com lucro líquido de 1,03 bilhão de reais, alta de 29% ano a ano, mas queda de 1% na base trimestral.

Analistas do JPMorgan afirmaram que o balanço mostrou números fracos, mas consideraram o movimento negativo das ações exagerado, destacando que os papéis ficaram em um nível de preço que representa um “ponto de entrada atrativo” aos investidores.

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No ano, as ações da dona das marcas XP, Rico, Clear, XP Educação, InfoMoney, entre outras, acumula um declínio de 31%.

Lucro líquido da XP (XP) cresce 29%, para R$ 1,03 bi no 1º tri

XP Inc. teve lucro líquido de R$ 1,03 bilhão no primeiro trimestre do ano, alta de 29% em comparação com o mesmo período de 2023 e recorde para os primeiros três meses do ano, conforme dados divulgados nesta terça-feira, com o desempenho da receita bruta ajudado pelo varejo, principalmente o segmento de renda fixa.

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Embora, a XP tenha anunciado um pequeno pagamento de dividendos pela primeira vez desde que abriu seu capital na bolsa de valores, a empresa só foi boa mesmo para seus acionistas majoritários. Para o investidor de varejo foi prejuízo, conforme explicamos no vídeo acima. A XP usou seu lucro para aumentar seu patrimônio e não bonificou os seus investidores de varejo. Agora recomprando ações, é possível que ela comece repassar mais valor de patrimônio aos acionistas majoritários, enquanto os investidores de varejo ficam apenas com o prejuízo da queda do papel.

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A receita bruta nos primeiros três meses do ano cresceu 28% ano a ano, totalizando R$ 4,3 bilhões. Desse total, a vertical de varejo respondeu por R$ 3,13 bilhões, aumento de 22% frente ao mesmo período de 2023.

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