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Após investigação Gympass faz acordo com Cade

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Após investigação Gympass faz acordo com Cade. O Gympass assinou acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) devido a uma investigação sobre a empresa, que apurava se ela estava impondo cláusulas de exclusividade com as academias integrantes da plataforma (entre outras irregularidades).

Segundo o Cade, “as investigações buscavam avaliar se a Gympass estaria abusando de sua posição dominante no mercado, especialmente pela imposição de cláusulas de exclusividade com as academias integrantes da plataforma, bem como de outras cláusulas de favorecimento que permitiriam à Gympass controlar o preço mínimo praticado pelas plataformas cadastradas, balizando os preços praticados no segmento em território nacional”.

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Sendo que o Cade explicou que o inquérito apurava “supostas infrações à ordem econômica” e que o Termo de Compromisso de Cessação (TCC) homologado na quarta-feira (21) prevê multa diária em caso de descumprimento.

Desta forma, o acordo prevê que as cláusulas de exclusividade da Gympass ficam limitadas a 20% da sua base de academias (em municípios ou zonas de municípios) e à comprovação de eficiências econômicas. O termo também proíbe outras cláusulas de favorecimento e cláusulas que impedem que as academias parceiras contratem, após o encerramento da parceria, com outras plataformas digitais agregadoras.

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E ainda, para os contratos com clientes corporativos, fica proibida a imposição de cláusulas de exclusividade.

Entretanto, o Gympass é uma plataforma digital que agrega academias de ginástica e permite que o usuário possa usufruir de diversas unidades pagando uma única mensalidade.

No entanto, o Gympass afirmou que a empresa “vem colaborando com o Cade nos últimos dois anos e sempre agiu de forma ética — cumprindo toda a legislação antitruste”. “Estamos felizes com o resultado do acordo, que nos permite continuar investindo no crescimento e desenvolvimento da indústria fitness”, diz a nota assinada pelo co-fundador João Barbosa.

Por fim, Barbosa argumentou que o modelo de negócios da empresa “iniciou um movimento corporativo global em direção ao bem-estar” e exige “grandes investimentos em tecnologia, promoção de benefícios e captação de clientes”.

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