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O Governo Central registrou déficit de R$ 58,4 bilhões — o pior saldo para o mês da série histórica iniciada em 1997. Os resultados vêm preocupando o mercado que não confia que a equipe econômica será capaz de conquistar o tão sonhado déficit zero este ano.

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O ministro Fernando Haddad afirmou, em entrevista à CNN na última quinta, que o governo deve enviar para o Congresso uma proposta de mudança para a meta do arcabouço fiscal de 2025, abaixo da meta de superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Haddad tentou desconversar sobre o assunto e não responder a questão. Ele inclusive negou que defendesse a meta zero. Agora seu discurso é que defende o equilíbrio.

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As colaborações foram feitas por Benedicto Barbosa da Silva Junior, ex-presidente da Odebrecht (atual Novonor); Paulo Henyan Yue Cesena, ex-presidente da Odebrecht TransPort, empresa de logística e mobilidade urbana do grupo; e Wesley Batista, da J&F.

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Vale lembrar que Lula o ano passado já afirmou que não se preocupa em cumprir a meta “e que vai gastar o que precisar”.

Haddad disse que o Congresso é responsável também por esta questão e não apenas o executivo. Afirmou ainda que pretende negociar com a Câmara e Senado.

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Já no primeiro ano o governo Lula não cumprir a meta e mudá-la para parecer que cumpriu certamente está deixando investidores bastante preocupados com que tipo de gestão o Brasil tem atualmente. Afinal, o governo terá que tirar mais impostos de onde para pagar as contas? Esta aí a razão da interferência na empresas.

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Haddad afirmou, “nós vamos, ao longo dos próximos dias, definir com o Congresso Nacional o andar da carruagem, como é que nós vamos definir a trajetória daqui para frente”, disse Haddad, que deixou a meta em aberto”.

VEJA TRECHO DA ENTREVISTA: