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Após quase uma semana da tragédia no Rio Grande do Sul Alckmin visita a região sem Lula. O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), visitou na manhã deste domingo (10), a cidade de Roca Sales, uma das mais atingidas pela passagem do ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul no começo da semana passada.

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Alckmin esteve no hospital de campanha montado para atender as vítimas das enchentes. O governador Eduardo Leite também está na comitiva, que caminha pelos destroços na avenida principal de Roca Sales.

A maior tragédia do Rio Grande do Sul dos últimos quarenta anos começou na segunda-feira , a tarde. Lula em sua live na terça-feira pela manhã firmou que iria a região. Entretanto, a tragédia foi aumentando ao longo dos dias devido ao ciclone, e Lula embarcou para a Índia sem que o governo federal tomasse nenhuma providência até então para ajudar as vítimas da região.

A primeira-dama Janja postou vídeo dançando e se divertindo na Índia, sem em nenhum momento se solidarizar ou buscar fazer campanha voluntária para arrecadação de mantimentos e ajuda.

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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também integra a comitiva, além de Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secom.

Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) partia em uma nova viagem internacional, para a Índia, Geraldo Alckmin achou sensato visitar o Rio Grande do Sul a fim de minimizar às críticas pela ausência do petista no estado.

Após críticas por abandono ao Rio Grande do Sul governo federal age

Na sexta-feira, 8, o governo federal sob Alckmin, anunciou ajuda de R$ 800 para cada pessoa atingida pelo desastre. O benefício será dividido em duas parcelas de R$ 400. Segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, a 1ª parte do auxílio será paga aos municípios já na segunda-feira 11, uma semana após o início da tragédia.

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O valor de R$ 800 será disponibilizado para cada pessoa desabrigada no Estado e repassado aos municípios para que possam gerir as despesas com alimentação, higiene e atendimento dos afetados pelo ciclone. O governo estima que existam 5.000 pessoas nesta situação por causa das fortes chuvas.

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A 2ª parcela só será paga depois que o governo federal fizer um balanço para verificar se novas pessoas também precisarão ser incluídas no benefício. O Estado tem 150.341 pessoas afetadas, 11.642 desalojadas e 3.798 desabrigadas. Os prejuízos estimados já ultrapassam R$ bilhões.