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Após reformas salários na argentina já tem alta acumulada superior a 14%

Imagem: Redes Sociais

Salários na Argentina cresceram em termos reais pelo terceiro mês seguido, acumulando uma alta de 14% desde março. Desde que Milei tomou posse, os salários tiveram uma alta real de 5,6%. É o que indica a RIPTE, Remuneracion Imponible Promedio de los Trabajadores Estables, dado publicado mensalmente pelo governo Argentino. 

Os dados para maio mostram um aumento de 7,1% nos salários, enquanto a inflação oficial do mês foi de 4,2%. 

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É importante notar que a RIPTE mede apenas empregos estáveis, na definição argentina, quem está no mesmo emprego a 13 meses. Portanto, não é uma medição exata de todos os salários dos argentinos, que podem oscilar com outros fatores. Mas quando comparado aos dados salariais gerais, está na mesma direção e é um proxy confiável para entendermos o que está acontecendo na economia. 

Isso é ainda mais importante no contexto argentino atual, onde o PIB está em queda devido a grandes cortes no orçamento federal, demissões de funcionários públicos e fechamento de áreas inteiras do governo. 

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Embora esses cortes causem uma queda no PIB ao reduzir o tamanho do estado, liberam recursos para o setor privado. O problema é que essa transição não é instantânea. Alguns meses são necessários para que o ciclo de corte de gastos, corte de impostos, aumento de produtividade e aumento de salários faça seu trabalho.

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Justo por isso vemos, como foi retweetado pelo próprio Milei, que alguns meses foram necessários para que os ajustes se transformassem em aumentos de salários.

O fundo do poço foi alcançado em fevereiro de 2024, e então as medidas de controle de inflação começaram a fazer efeito. 

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Será interessante acompanhar a evolução desses dados de salários ao longo dos próximos meses, já que com a aprovação da Ley de Bases, Milei entra numa segunda fase de governo, com cortes de gastos ainda mais profundos e redução de impostos.

Uma das reduções já foi anunciada. O Ministro da Fazenda de Milei, Luis Caputo, informou que o imposto PAIS, que incide sobre compras em dólar, será reduzido de 17,5% para 7% em setembro.

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