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Início 08 DE JANEIRO DE 2023 Após STF recolher e lacrar celulares em julgamento dos atos de 08...

Após STF recolher e lacrar celulares em julgamento dos atos de 08 de janeiro cerceando o trabalho de profissionais, OAB se pronuncia

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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) informou nesta terça-feira (22) que vai pedir a revogação da medida do Supremo Tribunal Federal (STF) que barrou a entrada de celulares no plenário da Primeira Turma durante o julgamento do núcleo 2 da suposta tentativa de golpe de Estado.

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Na manhã desta terça, ao chegarem para acompanhar a sessão, os advogados do caso e os jornalistas que fizeram a cobertura do julgamento foram informados pelos seguranças do STF que os aparelhos estavam vetados durante a sessão e deveriam ficar guardados em envelopes lacrados na portaria do plenário.

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Em nota divulgada à imprensa, o presidente da OAB, Beto Simonetti, disse que recebeu a medida com surpresa e irresignação e informou que vai pedir a revogação da proibição ao presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula.

– A OAB reconhece a importância da segurança e da ordem nos julgamentos. No entanto, o uso de aparelhos para gravação de áudio e vídeo em sessões públicas é amparado por lei e constitui prerrogativa da advocacia, não podendo ser restringido sem fundamento legal claro e específico. Eventuais excessos devem ser apurados com responsabilização individualizada, sem prejuízo das garantias institucionais – declarou o presidente.

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O STF informou que a medida foi tomada após o descumprimento da proibição de gravação de imagens dentro do plenário durante o julgamento do núcleo 1, realizado no mês passado, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros investigados se tornaram réus.

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Além disso, Felipe Martins, ex-assessor de assuntos internacionais de Bolsonaro, um dos réus do núcleo 2, estava proibido pelo ministro Alexandre de Moraes de ser filmado ou fotografado, inclusive por terceiros, durante o julgamento ou em qualquer momento de seu deslocamento, algo nunca visto e permitido pelas leis brasileiras.

Jornalistas também ficaram sem suas ferramentas de trabalho na sessão da segunda turma do STF, a Associação de Jornalistas não se manifestou até o momento.

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