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Avião oficial de Nicolás Maduro é apreendido pelos Estados Unidos

Órgão do governo americano é acionado para prender Maduro na Argentina. A presidente do partido de centro-direita argentino Proposta Republicana (Propuesta Republicana), Patricia Bullrich, fez uma apresentação neste domingo (22) ao Drug Control Administration (DEA), órgão do governo americano

Os Estados Unidos confiscaram, nesta segunda-feira (2), na República Dominicana o avião oficial do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, com base nas sanções americanas que pesam sobre Caracas.

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Como explicaram duas autoridades americanas à emissora CNN internacional, os EUA transferiram o avião para a Flórida nesta segunda.

– A apreensão do avião do chefe de Estado estrangeiro é algo inédito em assuntos criminais. Estamos enviando aqui uma mensagem clara de que ninguém está acima da lei, ninguém está acima do alcance das sanções americanas – disse um dos funcionários à CNN.

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Ainda não há confirmação oficial sobre o sucedido, uma suposta apreensão ocorrida após os EUA terem determinado que a aquisição da aeronave “violou as sanções americanas, entre outras questões criminais”, aponta a rede de televisão.

O avião, estimado em cerca de 13 milhões de dólares (cerca de R$ 73 milhões), esteve na República Dominicana nos últimos meses.

As autoridades americanas não revelaram o porquê, mas apresentou-se “uma oportunidade” para confiscar a aeronave em uma operação que envolveu várias agências federais, que trabalharam “em estreita colaboração com a República Dominicana, que notificou a Venezuela da apreensão”.

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Os responsáveis descreveram o avião como o equivalente venezuelano do Força Aérea e garantiram que essa apreensão visa enviar “uma mensagem ao mais alto comando” do governo venezuelano. O veículo aéreo foi fotografado em várias visitas de Estado de Maduro ao redor do mundo.

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Durante anos, o governo americano confiscou dezenas de veículos de luxo, entre outros bens, com destino à Venezuela, mas nunca um veículo com tanta relevância e simbolismo.

Na última semana, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, afirmou que a recusa contínua do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela em defender os padrões internacionais e venezuelanos de transparência é uma “violação inaceitável” das leis do país.

Sua declaração, divulgada um mês após as eleições de 28 de julho na Venezuela, também criticou a tentativa do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), “controlado pelo (presidente venezuelano, Nicolás) Maduro, de silenciar as vozes dos eleitores que ratificaram o anúncio infundado do CNE de uma vitória para Maduro”.

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Em resposta, o governo da Venezuela garantiu que “não deve explicações” aos Estados Unidos sobre a reeleição de Nicolás Maduro.

Na opinião do país sul-americano, o Departamento de Estado dos EUA “insiste na sua posição desprezível de se envolver em assuntos que não lhe dizem respeito”, disse o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil.

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Em abril, os Estados Unidos reverteram parcialmente o alívio das sanções ao petróleo e gás venezuelano, acusando o presidente Nicolás Maduro de não cumprir seus compromissos eleitorais com a desqualificação da candidata da oposição María Corina Machado.

Desde as eleições venezuelanas de 28 de julho, os Estados Unidos têm sido muito críticos do governo de Maduro.

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