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Banco do Brasil tem lucro e aprova dividendos bilionário

Membro do conselho de adrs indicação de lula administração do Banco do Brasil renuncia
Imagem: divulgação

Banco do Brasil tem lucro e aprova dividendos bilionário. O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2023 (1T23) nesta segunda-feira (15). O banco estatal divulgou lucro líquido ajustado de R$ 8,55 bilhões no período. A cifra é 28,9% maior que a registrada no 1T22, ainda que em queda de 5,4% frente o 4T22.

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O consenso Refinitiv previa lucro líquido de R$ 8,688 bilhões no período, abaixo dos R$ 9,04 bilhões do quarto trimestre de 2022, mas bem acima dos R$ 6,613 bilhões registrados um ano antes.

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O patrimônio líquido do banco ficou em R$ 169,533 bilhões, alta de 10,8% em um ano.

No período, o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RSPL, ou ROE, na sigla em inglês) ajustado foi a 20,8%, alta de 2,9 pontos percentuais (p.p.) em base anual, e baixa de 1,8 p.p. em três meses.

Na comparação com o 1T22, a evolução do lucro é explicada pelos crescimentos na (I) margem financeira bruta, (II) receitas de prestação de serviços e (III) resultado de participações em controladas, coligadas e joint-ventures, (IV) parcialmente impactadas pelo aumento na despesa de PCLD ( Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) ampliada, apontou o banco estatal.

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O BB registrou em março de 2023, o saldo de R$ 1,0 trilhão na Carteira de Crédito Ampliada (que inclui, além da
Carteira Classificada, TVM privados e garantias), uma alta anual de 16,8%.

A carteira ampliada PF cresceu 3,6% no trimestre e 11,7% em 12 meses, influenciada pelo desempenho do crédito consignado (+3,0% no trimestre e +9,6% em 12 meses), do crédito não consignado (+3,7% no trimestre e +9,3% em 12 meses) e pelas carteiras adquiridas de financiamento de veículos (+67,4% no trimestre e +126,8% em 12 meses).

A carteira ampliada PJ registrou incremento trimestral de 1,0% e de 12,7% em 12 meses, com ênfase para os crescimentos de operações com recebíveis (+11,6% no trimestre e +24,8% em 12 meses) e de capital de giro (+1,4% no trimestre e +10,7% em 12 meses). Destaque para os desembolsos de R$ 2,5 bilhões no trimestre realizados na linha do Pronampe, apontou o banco.

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A Carteira Ampliada Agro expandiu 4,1% no trimestre e 26,7% em 12 meses, com ênfase para as operações de custeio (+4,2% no trimestre e +45,6% em 12 meses) e de investimento (+7,6% no trimestre e +49,8% em 12 meses).

A provisão para perdas com empréstimos mais que dobrou em um ano, com avanço de 112,3%, passando de R$ 2,76 bilhões no primeiro trimestre de 2022 para R$ 5,86 bilhões.

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