Blocos da Foz do Amazonas terão participação superior da Petrobras. Desta forma, a Petrobras (PETR3), assumirá todas as fatias, antes detidas pela petrolífera francesa Total, em cinco blocos de exploração de petróleo e gás na Foz do Amazonas.
Contudo, a operação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e publicado no Diário Oficial da União. A Petrobras aumentará sua participação nos blocos para 70%, enquanto a britânica BP continuará com 30%.
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Entretanto, geólogos acreditam que a área pode conter até 14 bilhões de barris de petróleo. O que é superior as reservas do Golfo do México. Embora, ambientalistas vêm tentando evitar a exploração de petróleo na região desde que um recife de corais foi descoberto nas proximidades. Desde então, a organização ambientalista Greenpeace tem realizado protestos contra atividades das empresas na área.
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No entanto, a Total anunciou em setembro do último ano a desistência dos ativos. A empresa vinha encontrando dificuldades para a obtenção de licenças ambientais. Isto porque a região é considerada ambientalmente sensível devido a um enorme recife de corais descoberto nas redondezas.
Desta maneira, assim que a Total, optou pela venda a Petrobras afirmou que a região é uma “fronteira exploratória de alto potencial”. E então declarou que ficaria com a fatia da empresa caso a BP não tivesse interesse.
Valor do negócio
No entanto, a Total e a Petrobras acordaram que, como condição para a concretização da cessão, a Total depositará na conta da Petrobras o valor equivalente a 40% das unidades de trabalho não performadas. Aquelas onde o serviço de exploração ainda não foi realizado, até a data do fechamento da operação.
Os valores contudo, serão acrescido dos montantes atribuíveis aos tributos pertinentes (PIS-Cofins), que serão devidos pela Petrobras”, afirmou o Cade, em parecer. As cifras especificamente não foram divulgadas até o momento.
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