Nos exames realizados no sábado, 16 de agosto de 2025, no Hospital DF Star, em Brasília, foi identificado que o ex-presidente Jair Bolsonaro apresenta lesões pulmonares residuais decorrentes de duas infecções pulmonares recentes. O boletim médico divulgado informa que tais lesões pulmonares estão possivelmente relacionadas a episódios de broncoaspiração, uma condição que afeta a entrada de alimentos ou líquidos nos pulmões.
Além das infecções pulmonares, os exames também detectaram a persistência de esofagite e gastrite, ainda que em intensidade menor do que anteriormente, exigindo tratamento medicamentoso contínuo. Bolsonaro, que segue sob prisão domiciliar, foi liberado do hospital no mesmo dia após realizar uma série de exames laboratoriais, tomografia, endoscopia e outros procedimentos para avaliação de seu quadro clínico.
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O relatório médico destaca que o ex-presidente continuará em tratamento para hipertensão arterial, refluxo gastroesofágico e deverá adotar medidas preventivas para evitar novos episódios de broncoaspiração. Os sintomas que motivaram os exames foram episódios de febre, tosse persistente, refluxo e soluços refratários, que vinham se agravando.
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A equipe médica que acompanha Bolsonaro continuará monitorando seu estado de saúde de perto, e o ex-presidente deverá manter o tratamento conforme as orientações, visando a melhora gradual de sua condição clínica.
Este boletim reforça a importância do acompanhamento médico contínuo para Bolsonaro, que tem histórico de complicações gastrointestinais e pulmonares devido a tentativa de assassinato que sofreu durante a disputa presidencial em 2018, na qual foi vencedor, além de outras condições de saúde crônicas.
Desde 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar por determinação de Alexandre de Moraes, mesmo sem nenhuma condenação.
O ex-presidente é acusado de supostamente tentar interferir, junto de seu filho o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), no processo em que responde por suposta tentativa de golpe de Estado, sem provas concretas apresentadas.