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Bolsa brasileira termina setembro em queda de 3%, enquanto Bolsa americana renova recorde

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Ibovespa encerra mês de setembro com queda de 3%, puxado pelo setor de varejo. Em 2024, Bolsa brasileira acumula queda de 1,77%. O Ibovespa acumulou perda de 3,08% em setembro, interrompendo a série de recuperação registrada entre junho e agosto. Dos 122 mil pontos do final de maio, o Ibovespa bateu na nova máxima histórica, sem considerar a inflação, de 137,4 mil pontos, em 28 de agosto.

As bolsas americanas fecharam o mês com ganhos que incluíram uma nova sucessão de recordes do índice S&P 500.

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Após renovação de recordes no intradia e também no encerramento daquela sessão, o índice da B3 iniciou um movimento de correção gradual que o mantém agora pouco abaixo dos 132 mil pontos.

O Brasil está a cada dia mais distante dos radares de investidores a crise fiscal é crescente, falta transparência e a insegurança jurídica espanta o investidor sem conseguir ter uma perspectiva para o patrimônio alocado no país. Os discursos internacionais de Lula também tem deixado a diplomacia brasileira em baixa.

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No fechamento de setembro, o índice terminou aos 131.816,44, na mínima do último pregão do mês. Com o desempenho deste mês, o Ibovespa acumula queda de 1,77% em 2024,sendo uma das piores bolsas do mundo, mesmo com as mudanças trimestrais feitas no índice.

Nas maiores quedas do mês estão Assaí (ASAI3), -21,94%; Magazine Luiza (MGLU3), -20,23%; e Azzas (AZZA3), -13,94%. Fora do Ibovespa, Casas Bahia (BHIA3) caiu 33,6% em setembro.

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Ibovespa em dólar
No fechamento de agosto, com o dólar de volta à casa de R$ 5,63, o Ibovespa, na moeda americana, marcava 24.135,58, refletindo a queda de 0,36% acumulada pela referência monetária no mês e o avanço de mais de 6% para o índice da Bolsa brasileira.

Hoje, o dólar à vista fechou em alta de 0,21%, a R$ 5,4474, mas teve retração de 3,33% ao longo do mês.

Combinando a variação nominal da moeda e da Bolsa em setembro, o Ibovespa em dólar chega ao fim deste mês a 24.198,04 pontos, um pouco acima do nível em que estava no fim de agosto, movido para cima pelo ajuste cambial no intervalo.

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No encerramento de julho, o índice da B3, em dólar, estava em 22.572,06, um pouco acima do nível do mês anterior, e ainda muito descontado. Em julho, o dólar havia seguido em alta frente ao real, acumulando ganho de 1,20% no mês – e na última sessão de julho, a moeda americana subiu 0,68%, a R$ 5,6553, em nível semelhante ao do encerramento de agosto.

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Fiscal
Perto do fechamento do período, “o Brasil seguiu sua tradição de conseguir estragar o que poderia ser um movimento de renovação de máximas históricas por conta de ruídos relacionados ao cenário fiscal”,, pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, que veio como uma “decepção” para o mercado.

“O resultado fiscal efetivo do governo deve elevar a dívida pública em quase R$ 70 bilhões, considerando a premissa nada conservadora de que o governo conseguirá se manter no limite inferior da meta. O mercado foi rápido ao inserir prêmio de risco na curva de juros”, acrescenta, explicam analistas.

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