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Bradesco apresenta queda no lucro superior a 35%. O Bradesco (BBDC4) fechou o segundo trimestre deste ano (2T23) com lucro líquido recorrente de R$ 4,518 bilhões, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (3). Esse resultado é 35,8% menor que o do mesmo período do ano passado e 5,6% acima do registrado no primeiro trimestre deste ano.

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“Reposicionamos nossa política de concessão de crédito para modalidades de menor risco, o que já vem trazendo uma melhora significativa na inadimplência das novas safras para patamares inferiores aos observados atualmente, com 95% das novas operações classificadas no rating AA-C de maior qualidade”, afirma o banco no informe de resultados.

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A carteira de crédito do Bradesco encerrou o trimestre em R$ 868,687 bilhões, alta de 1,6% em um ano, mas uma baixa de 1,2% em relação ao trimestre encerrado em março. Foi puxada por operações destinadas a pessoas físicas, que subiram 5,7%, enquanto os empréstimos a empresas caíram 1,2%, ambos no comparativo anual.

Com mais de 100 milhões de clientes, de acordo com os dados mais recentes do Banco Central, o Bradesco tem maior exposição que outros grandes bancos privados à baixa renda, que tem sofrido mais com o aumento dos juros e com a inflação. Com o aumento da inadimplência, o banco redirecionou esforços para empréstimos de menor risco a partir do segundo semestre do ano passado.

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No trimestre, o retorno sobre o patrimônio líquido foi de 11,1%, baixa de 7 pontos porcentuais em um ano, mas uma alta de 0,5 p.p. em um trimestre. Nos dois casos, acompanhou o lucro do Bradesco, que caiu em termos anuais, mas teve leve alta em relação ao primeiro trimestre deste ano.

A carteira de crédito do Bradesco encerrou o trimestre em R$ 868,687 bilhões, alta de 1,6% em um ano, mas uma baixa de 1,2% em relação ao trimestre encerrado em março. Foi puxada por operações destinadas a pessoas físicas, que subiram 5,7%, enquanto os empréstimos a empresas caíram 1,2%, ambos no comparativo anual.

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Como resultado do crescimento mais tímido e das concessões mais conservadoras, a margem do banco com clientes, que reflete o ganho em operações de crédito do Bradesco, por exemplo, teve baixa de 1,7% no comparativo anual, para R$ 16,652 bilhões, e de 1,8% em um trimestre.

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