Brics anuncia novos países membros com viés autoritário. A Cúpula do Brics oficializou, nesta quinta-feira (24), que ampliará o bloco. O grupo decidiu convidar formalmente seis países para se tornarem novos membros, disse o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa. Os novos membros são: Arábia Saudita, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Egito, Irã e Etiópia.
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A expansão é o principal resultado da 15ª Cúpula do Brics. O debate sobre a expansão do bloco, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, esteve no topo da agenda durante as reuniões em Johannesburgo, na África do Sul. A cúpula termina nesta quinta.
A surpresa foi a inclusão de um sexto país na lista, a Etiópia, que não constava na lista de prioridades apresentada por Rússia, China, Índia e África do Sul. O Brasil não fez uma lista. Os seis países convidados terão de cumprir com algumas condições para participar do grupo a partir de 1° de janeiro de 2024.
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Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul, o país anfitrião, negociou durante a 15ª Cúpula do Brics para a inclusão de um país da região subsaariana, de onde vinham diversos convidados. Ramaphosa voltou a insistir no tema durante um jantar de líderes, na noite desta quarta (23).
Embaixadores avaliam que seria um problema diplomático para a África do Sul o fato de nenhum país da região ter sido incluído, já que todos os líderes africanos foram convidados e boa parte deles compareceu. O tema da 15ª Cúpula do Brics foi justamente a parceria com os países africanos.
Veja abaixo os governos de países totalitários.
Como funciona o governo da Etiopia
A República Federal Democrática da Etiópia foi proclamada em 1995 por uma Assembleia Constitutiva eleita em 1994. Em eleições gerais, Meles Zenawi foi constitucionalmente proclamado Primeiro Ministro. A política da Etiópia se desenvolve na estrutura de uma república federativa parlamentarista, no qual o primeiro-ministro é o chefe de governo.
O Chefe do Governo e mandatário de fato, igualmente designado pelo Parlamento, é o Primeiro-Ministro, Mélès Zenawi, no poder desde agosto de 1995.
O Governo é dominado pela Frente Democrática Revolucionária Popular da Etiópia (EPRDF), coalizão de grupos rebeldes que assumiu o poder em 1991, após longo período de conflitos internos.
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Como funciona o governo do Egito
Egito estão vivendo sob estado de emergência desde 1967, com exceção de uma pausa de 18 meses em 1980.Leis de emergência têm sido continuamente prorrogadas a cada três anos desde 1981. Essas leis foram criadas acentuadamente para enquadrar qualquer atividade política não-governamental: manifestações de rua, organizações políticas não aprovadas e doações financeiras não registradas são formalmente proibidos.No entanto, desde 2000, essas restrições foram violadas na prática.
Como funciona o governo dos Emirados Árabes
São uma confederação árabe localizada no Golfo Pérsico, formada por monarquias, cada uma detendo sua soberania, chamadas emirados (equivalentes a principados). Os Emirados Árabes Unidos estão situados no sudeste da península Arábica e fazem fronteira com Omã e com a Arábia Saudita. Os sete emirados são Abu Dhabi, Dubai, Xarja, Ajmã, Umm al-Quwain, Ras al-Khaimah e Fujeira. A capital e a segunda maior cidade dos Emirados Árabes Unidos é Abu Dhabi. A cidade também é o centro de atividades políticas, industriais e culturais.
Os Emirados Árabes Unidos estão mal classificados nos índices de liberdade que medem as liberdades civis e os direitos políticos. Os EAU são classificados anualmente como “não livres” no relatório anual Freedom in the World da Freedom House, que mede as liberdades civis e os direitos políticos. Os Emirados Árabes Unidos dizem ter um das mais fortes níveis de direitos humanos na região, apontando o facto de em novembro de 2012, o país ter sido eleito para o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para um mandato de três anos; porém, a esse conselho pertencem também países pouco ligados a direitos humanos, como a Arábia Saudita.
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É necessário se fazer muito mais para trazer a situação até níveis internacionais. Muitos dos trabalhadores estrangeiros, em sua maioria de origem asiática, são transformados em servos através de dívidas após sua chegada ao país. A confiscação dos passaportes, embora seja ilegal, ocorre em grande escala, principalmente com trabalhadores não qualificados ou semiqualificados. Operários trabalham muitas vezes sob calor intenso, com temperaturas chegando a atingir entre 40 °C e 50 graus Celsius nas cidades em agosto. As temperaturas oficiais são censuradas durante os meses de verão, o que é uma prática comum entre todos os países do golfo Pérsico.[108] Apesar de tentativas terem sido feitas desde 2009 para fazer cumprir uma regra de intervalo de trabalho ao meio-dia, estas são frequentemente desrespeitadas pelas autoridades. Os trabalhadores que recebem uma pausa do meio-dia, muitas vezes não têm lugar adequado para descansar e tendem a procurar alívio em ônibus, táxis e jardins.
Como funciona o governo da Arábia Saudita
O governo saudita afirmam que o país é um Estado totalitário e tem mostrado um profundo desprezo pelos direitos humanos[1]. Porém, devido à pressões internacionais vem diminuindo o rigor do seu regime absolutista.
O governo da Arábia Saudita é atualmente liderado pelo monarca, Rei Salman, desde sua ascensão ao trono em 23 de janeiro de 2015.
O Regime Totalitário do Irã
O Irã é um país que tem sido amplamente discutido nos últimos anos, principalmente devido ao seu regime totalitário. No entanto, é importante destacar que, apesar dos desafios enfrentados, o Irã também passa por uma transformação significativa, o que traz esperança para o futuro do país.
O regime totalitário no Irã é caracterizado pelo controle rígido do governo sobre todas as esferas da sociedade, desde a política até a cultura e a religião. Isso tem impactado a vida das pessoas, limitando suas liberdades individuais e restringindo a expressão e a organização política. No entanto, mesmo sob essas circunstâncias adversas, os iranianos têm encontrado maneiras criativas de resistir e lutar por mudanças.