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A Justiça do Rio condenou os ex-governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, além do ex-secretário de Obras estadual Hudson Braga, por atos de improbidade administrativa que resultaram em enriquecimento ilícito e prejuízo aos cofres públicos. Juntos, os três deverão ressarcir o Poder Público em R$ 4 bilhões.

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A decisão é da 15ª Vara de Fazenda Pública da Capital, que julgou parcialmente procedentes os pedidos de condenação do MPRJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) e reconheceu a prática de corrupção envolvendo diversos esquemas de concessão ilegal de benefícios fiscais em troca de doações eleitorais não contabilizadas — os chamados “caixa 2” e “caixa 3”. Os réus ainda podem recorrer da decisão.

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Cabral, que governou o Rio de Janeiro por dois mandatos consecutivos entre 2007 e 2014, foi condenado a pagar mais de R$ 2,5 bilhões a título de perda de valores acrescidos ao patrimônio, reparação de dano e multa; Pezão, que foi vice de Cabral e chefiou o Palácio Guanabara entre 2014 e 2019, a mais de R$ 1,4 bilhão.

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Os dois tiveram seus direitos políticos suspensos. Cabral, por dez anos, e Pezão, por nove.

Por sua vez, Hudson Braga, que ocupou a Secretaria Estadual de Obras entre 2011 e 2014, deverá pagar R$ 35 milhões, além de ter os direitos políticos suspensos por oito anos.

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Condenações

As condenações são por diferentes casos, veja:

Recebimento de propina em doações eleitorais e priorização de interesse do grupo J&F:

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Luiz Fernando Pezão: pagamento de R$ 15 milhões

Sérgio Cabral: pagamento de R$ 30 milhões

Hudson Braga: pagamento de R$ 5 milhões

Prática de improbidade administrativa pela concessão de financiamento irregular ao Grupo Petrópolis, com o recebimento, em contrapartida, de doações não contabilizadas pela construtora Odebrecht — atual Novonor:

Luiz Fernando Pezão: pagamento de R$ 1,3 bilhão

Esquema de concessão de benefícios irregulares à Fetranspor (Federação de Transportes do Rio):

Luiz Fernando Pezão: pagamento de R$ 1,2 milhão

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Sérgio Cabral: pagamento de R$ 2,5 bilhões

Recebimento de propina por meio de doações irregulares da Odebrecht:

Luiz Fernando Pezão: pagamento de R$ 15,6 milhões

Sérgio Cabral: pagamento de R$ 15,6 milhões

Danos morais coletivos:

Luiz Fernando Pezão: pagamento de R$ 10 milhões

Sérgio Cabral: pagamento de R$ 25 milhões

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