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CAE do Senado aprova indicados de Lula para assumirem Banco Central no próximo mês

Banco Central indica possibilidade de não elevar os juros no primeiro trimestre

Os três indicados pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à diretoria do Banco Central (BC) foram sabatinados na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Todas as indicações foram aprovadas nesta terça-feira (9) pelo colegiado e vão ao plenário da Casa, em regime de urgência.

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Se confirmados, Nilton David, Gilneu Vivan e Izabela Correa vão ocupar a partir de 1º de janeiro as vagas de Política Monetária, Regulação e Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta.

Todos votarão na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de janeiro, a primeira com o atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, à frente do BC e na qual a maioria do colegiado terá sido indicada por Lula.

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Os três indicados foram uníssonos ao afirmar que o Copom tem sido “vocal” no seu compromisso com o cumprimento da meta de inflação. Também prometeram ter o mesmo compromisso se aprovados pelos senadores. O mercado financeiro espera que o BC descumpra a meta contínua de inflação já no ano que vem, o primeiro da sua vigência.

David, que hoje é chefe de operações da tesouraria do Bradesco, afirmou que a inflação e as expectativas do mercado têm se mantido acima da meta perseguida pelo BC, o que exige uma “atuação firme” da autarquia.

– O regime de metas de inflação é um sistema consolidado no Brasil, que tem se provado apropriado para lidar com a operação regular da macroeconomia e seus choques – disse.

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O operador também defendeu “a firmeza, a serenidade e a perseverança” como atributos necessários para o cumprimento da meta de inflação. Quando indagado sobre a política fiscal, afirmou que não cabe ao BC comentar sobre o tema. As contas públicas, ele disse, são uma variável tomada como input pela autoridade monetária.

Essa mesma linha de comentário foi assumida por Vivan e Correa. O indicado à diretoria de Regulação reforçou que o Copom tem enfatizado seu compromisso com a meta e tem sido “vocal” ao dizer que o fiscal afeta a condução dos juros.

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– Reafirmo o compromisso, se tiver a oportunidade de ser aprovado nessa Casa, o compromisso de cumprir o mandato legal, que é trazer a inflação à meta definida pelo CMN Conselho Monetário Nacional – disse.

Izabela Correa afirmou que o Copom tem sido claro no compromisso de convergência e reiterou que, se aprovada, continuará perseguindo a meta de inflação.

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