A Caixa Econômica Federal anunciou, para o final deste mês, uma alteração significativa nas regras de financiamento imobiliário, afetando tanto o Sistema de Amortização Constante (SAC) quanto a tabela Price.
A partir de 21 de outubro, o percentual financiável de imóveis será reduzido, atingindo diversas modalidades de crédito oferecidas pelo banco estatal. A decisão reflete as mudanças nas condições econômicas recentes e visa adequar o crédito imobiliário às novas realidades de mercado.
LEIA: Contrato de casamento de Cíntia Chagas e Lucas Bove tem multa de R$ 750 mil
Novas Regras para Financiamento
De acordo com o comunicado, as alterações impactarão financiamentos com base na Taxa Referencial (TR), poupança, IPCA e taxa fixa. A mudança inclui residências novas e usadas, imóveis comerciais e prevê ainda alterações em empréstimos destinados à construção individual e compra de lotes urbanizados. No modelo SAC, onde as parcelas são maiores no início e diminuem ao longo do tempo, o financiamento máximo passará de 80% para 70% do valor total do imóvel. Já na tabela Price, caracterizada por prestações fixas, o percentual cairá de 70% para 50%.
MAIS: Ex-sócio do BTG esquerdista convicto faz documentário com ex-paquita para defender a ditadura Cubana
Restrições Adicionais.
Além da redução dos percentuais disponibilizados para financiamento, a Caixa estabeleceu novas restrições. Segundo o portal Infomoney, a nova política proíbe que o comprador possua outro financiamento ativo junto à instituição. O valor máximo dos imóveis financiáveis foi fixado em até R$ 1,5 milhão. Importante mencionar que imóveis adjudicados e empreendimentos com vínculo à Caixa não serão afetados por estas mudanças.
MAIS: Sem solução do governo Lula Tesouro Direto mantém greve nesta terça-feira
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui.
Contexto Econômico
O cenário econômico atual, marcado pela recente elevação da taxa Selic, é um dos fatores que impulsionaram as alterações nas regras de financiamento. O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu aumentar a taxa de juros básicos da economia para 10,75% ao ano, após um longo período de estabilidade. Este ajuste reflete preocupações com a inflação crescente e as flutuações do dólar, colocando pressão sobre o financiamento imobiliário que já utiliza a maior parte dos depósitos de poupança da Caixa.
MAIS: Ministério da Saúde de Lula tem distorção contábil de R$ 44 bilhões segundo CGU
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui.
SAIBA: Lula usa pane para gastar com novo avião que já era cogitado em 2023
Impactos no Mercado Imobiliário
O mercado imobiliário brasileiro é um dos mais dinâmicos do país, influenciando diretamente a construção civil e a geração de empregos. As novas regras de financiamento podem levar a um desaquecimento do setor, impactando o desenvolvimento de novos projetos e a conclusão de obras em andamento. Com a demanda por financiamento habitacional atingindo o limite da capacidade disponível, há a necessidade de encontrar alternativas que mantenham o setor atrativo aos consumidores, mesmo diante de um cenário econômico desafiador.
O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, expressou preocupação sobre o futuro do financiamento habitacional, especialmente em 2025. A falta de verbas associada ao aumento da taxa Selic pode resultar em contratos parados e um potencial de compra reduzido, exigindo do setor adaptação rápida para mitigar impactos adversos sobre a economia.