Patrocinado

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta sexta-feira (26) que as expectativas para a inflação no Brasil vêm piorando, e ressaltou que a autoridade monetária está “seguindo isso bastante de perto”.

MAIS: Lula vai taxar todas as compras da Shein e Shopee e acertar em cheio pessoas de menor renda

Em evento promovido pela Young Presidents’ Organization, Campos Neto afirmou que as projeções de mercado para a inflação de 2025 começaram a piorar recentemente, movimento que o BC está tentando entender.

AINDA: George Soros financia esquerda com explosão de protestos de ódio a Israel, aponta New York Post

“As expectativas de inflação vêm piorando, tanto as expectativas médias quanto longas vêm piorando”, disse.

Campos Neto ponderou que a inflação de serviços subjacente segue em nível elevado, mostrando-se mais resiliente nos itens mais ligados ao mercado de trabalho. Ele demonstrou preocupação com o tema, destacando que dados fortes de emprego podem impactar os preços de serviços.

RCN afirmou que a parte fiscal do Brasil é que é a mais preocupante e que fica mais difícil agora com a mudança da meta pagar a dívida do Brasil e que o país tem dificuldade em gastar menos.

MAIS: Governo Lula consegue recorde de endividamento do Brasil, e coloca Dilma em 2º lugar

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui

MAIS: A “farsa do Arcabouço fiscal de Lula” é apresentada em relatório

O mais recente Boletim Focus do Banco Central, que capta estimativas de agentes do mercado, aponta para uma inflação de 3,60% em 2025, contra 3,56% previstos uma semana antes e 3,51% um mês antes. A meta de inflação é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Para o presidente do BC, essa mudança pode ser explicada por percepções relacionadas ao preço de combustíveis, patamar do câmbio e nível dos juros nos Estados Unidos.

Campos Neto disse que a inflação no Brasil precisa manter trajetória de queda e destacou dados de março melhores do que o previsto, mas ponderou que a “última milha” da desinflação é mais difícil.

LEIA: Ex-advogado de Lula atende seu pedido no STF e derruba decisão do Congresso. Rodrigo Pacheco afirma que atitude foi erro do governo