Carrefour negocia venda de ativos por R$ 1,3 bilhões. Carrefour (CRFB3) iniciou negociações exclusivas com a gestora Barzel Properties para venda de cinco centros de distribuição e cinco lojas por cerca de R$ 1,3 bilhão, conforme fato relevante nesta quinta-feira.
A Barzel é uma joint venture formada pelo fundo soberano de Cingapura (GIC) e investidores locais liderados pelo ex-executivo da Cyrela Nessim Sarfati. O Carrefour disse que “considerando as oportunidades observadas no setor imobiliário, o grupo decidiu rentabilizar ativos com perfil voltado para distribuição e logística”.
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O negócio acontece alguns dias depois que o presidente-executivo da companhia, Stéphane Maquaire, afirmou que a onda de abertura de lojas pelo segmento de atacarejo nos últimos meses deveria impactar a performance da empresa até o final do ano. Na ocasião, o executivo comentou ainda que o projeto de criação de uma plataforma imobiliária segue em estudos.
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Os ativos que fazem parte do anúncio desta quinta-feira serão arrendados de volta ao Carrefour Brasil por 20 anos, renováveis por períodos adicionais de cinco anos, disse a varejista.
O Carrefour Brasil afirmou que as despesas com o aluguel desses imóveis somarão cerca de 10 milhões de reais por mês, com taxa de capitalização (“cap rate”) de 9,1%. A operação é de R$ 1,1 bilhão sem contar impostos sobre ganho de capital e outras taxas.
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Os centros de distribuição envolvidos estão localizados em Jacareí (SP), Osasco.
(SP), Porto Alegre (RS), Salvador (BA) e Jaboatão dos Guararapes (PE). Já as lojas estão localizadas em Jacareí, Guarulhos, Jandira e Santo André, no Estado de São Paulo, e uma em Pinhais, no Paraná.
“A operação de ‘sale and leaseback’ (venda e arrendamento) está em linha com a estratégia do Grupo Carrefour Brasil de maximizar a eficiência operacional e financeira baseada na revisão contínua de seus ativos imobiliários”, disse a empresa no fato relevante.
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O Carrefour Brasil, dono de marcas como Atacadão e que recentemente comprou o BIG, anunciou no final do ano passado que planejava separar ativos imobiliários em uma unidade separada, que teria uma fatia minoritária vendida. O fechamento da operação está sujeito à aprovação da autoridade antitruste, negociação dos contratos definitivos e cumprimento de outras condições precedentes, segundo o Carrefour Brasil.
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