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A Usiminas (USIM5) corre o risco de ter de desligar temporariamente o seu alto-forno 2, em Ipatinga (MG), caso não haja mudança no cenário de oferta e demanda para o aço no mercado brasileiro nos próximos meses, segundo declarou o presidente da companhia, Marcelo Chara, durante evento para celebrar a retomada da operação do alto-forno 3.

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“Se a importação continuar crescendo, corremos o risco, sim [do abafamento do alto-forno 2]. Temos que alinhar a estrutura produtiva às condições de mercado”, afirmou Chara, em relato no Valor.

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O alto-forno 2 tem capacidade para produção de 600 mil toneladas de ferro-gusa por ano. Em dezembro de 2023, a empresa já havia feito o desligamento do alto-forno 1, que também tem capacidade produtiva de 600 mil toneladas por ano.
O desligamento do alto-forno 1 foi realizado, segundo a companhia, para ajustar a produção às condições de demanda, após o reinício das operações do alto-forno 3, em novembro.

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Ainda de acordo com o executivo, após a reforma do alto-forno 3, o equipamento passou a ter capacidade de produção de 3 milhões de ferro-gusa por ano. Antes da reforma, a capacidade era de 2 milhões de toneladas ao ano.

Chara disse que, apesar do aumento da capacidade, a Usiminas vai manter o ritmo de produção inalterado.

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