Patrocinado

Empresas chinesas têm utilizado rotas indiretas e falsificação de certificados de origem para evitar as tarifas de até 145% impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos chineses. Segundo o Financial Times, a prática, conhecida como “lavagem de origem”, tem preocupado autoridades de países asiáticos e gerado respostas regulatórias.

MAIS: Trabalho aos domingos tem nova regra para comércio determina pelo governo Lula que amarra decisão ao sindicato…,

Anúncios em redes sociais chinesas como o Xiaohongshu oferecem serviços para enviar mercadorias à Malásia, onde os produtos recebem novos certificados de origem antes de seguirem para os EUA. Uma dessas postagens anunciava: “Transite pela Malásia para ‘transformar’ em mercadoria do Sudeste Asiático!”.

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui

VEJA: Vorcaro do Master e Esteves do BTG Pactual negociam com figuras…

A tática busca burlar exigências da lei de comércio dos EUA, que considera como país de origem aquele onde há transformação substancial do produto, com valor agregado relevante.

No entanto, autoridades como a agência alfandegária da Coreia do Sul têm identificado irregularidades. No primeiro trimestre, mencionou o jornal, o órgão encontrou US$ 21 milhões em mercadorias com origem falsificada, em sua maioria vindas da China e destinadas ao mercado americano.Bolsonaro.

LEIA: “Aposentados foram roubados pelo PT, Lupi e Lula”, afirma Salles

A Malásia afirmou em comunicado que está “comprometida com a integridade do comércio internacional” e que investigará possíveis violações em conjunto com os EUA, caso haja comprovação das denúncias.

Fabricantes chineses relataram ao Financial Times o uso de intermediários para efetuar as manobras. Sarah Ou, da empresa Baitai Lighting, explicou que os embarques são feitos como “free on board”, o que transfere a responsabilidade ao comprador após a saída do porto chinês. “Depois que saem de Guangzhou ou Shenzhen, não é mais problema nosso”, disse.

SAIBA: Ministério do governo Lula contrata agência ligada a figuras do mensalão..

A notícia vem em meio a esperança do mercado por uma acordo entre as potências. Trump afirmou no domingo (4) que sua prioridade com a China é garantir um “acordo comercial justo”. Ele indicou que um novo acordo pode ser anunciado ainda esta semana, embora não tenha dado detalhes.

MAIS: Deputado viraliza com mais de 50 milhões de visualizações ao explicar o roubo dos aposentados do INSS…

A escalada tarifária, iniciada em abril, inclui também tarifas de 25% sobre automóveis, aço e alumínio, além de sobretaxas para Canadá, México e a maioria dos demais países — medidas que estão temporariamente suspensas, com previsão de vigência a partir de julho.

Enquanto isso, países como Vietnã e Tailândia também adotaram medidas para reforçar o controle sobre a emissão de certificados de origem, tentando evitar que seus territórios sejam usados como rotas de evasão tarifária.

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada