A saída do Citigroup da Net-Zero Banking Alliance (NZBA) segue movimentos semelhantes do Goldman Sachs e do Wells Fargo, marcando uma mudança significativa na abordagem da indústria bancária em relação às iniciativas climáticas.
MAIS: BlackRock outra empresa a iniciar recuo na agenda woke ambiental
Apesar de deixar a NZBA, o Citigroup afirmou que continua comprometido em alcançar suas próprias metas de emissões líquidas zero e continuará apoiando a Glasgow Financial Alliance for Net Zero (GFANZ) durante sua nova fase.
A decisão do banco reflete uma tendência mais ampla entre as principais instituições financeiras dos EUA de se distanciarem de grupos da indústria que apoiam a redução de emissões de carbono.
SAIBA: Financiamento imobiliário pela Caixa fica mais caro em 2025 sob Lula
Esse movimento destaca o equilíbrio complexo que os bancos estão tentando alcançar entre compromissos ambientais e pressões políticas, bem como os desafios na implementação de iniciativas climáticas em toda a indústria diante de pressões regulatórias e de mercado.
A saída do Citigroup da Net-Zero Banking Alliance (NZBA) levanta questões sobre o impacto nos objetivos climáticos globais, mas o banco mantém seu compromisso de alcançar emissões líquidas zero.
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui.
MAIS: Lula assina decreto que favorece financeiramente a OEI onde Janja ganhou cargo
Essa saída segue movimentos semelhantes do Goldman Sachs e do Wells Fargo, potencialmente enfraquecendo a influência da coalizão. No entanto, as metas individuais de emissões líquidas zero do Citi permanecem em vigor, incluindo:
MAIS: Quem é George Soros e a agenda 2030?
- Uma meta de reduzir as emissões absolutas em seu portfólio de energia em 29% até 2030.
- Um objetivo de cortar a intensidade das emissões do portfólio no setor de Energia em 63%.
- Um compromisso de alcançar emissões líquidas zero de gases de efeito estufa em suas atividades de financiamento até 2050.
- Emissões líquidas zero para suas próprias operações até 2030.
LEIA: Principais compradores de diesel dos russos em meio a guerra com Ucrânia são Brasil e Turquia..
Embora a saída do Citi possa impactar a força coletiva da NZBA, o foco contínuo do banco na sustentabilidade e na redução de emissões sugere que seus esforços climáticos individuais continuarão, ainda que fora do âmbito da aliança apoiada pela ONU.