Com medo da população Lula assina decreto contra política de armas de Bolsonaro

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Militantes na Posse de Lula 2022 Imagem Redes Sociais
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Com medo da população Lula assina decreto contra política de armas de Bolsonaro. Logo na primeira hora de sua posse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto que promove uma reestruturação da política de controle de armas. Na prática, o texto proíbe, por exemplo, que os caçadores, colecionadores e atiradores esportivos (CACs) transportem armas com munição dentro, além de outras medidas.

Durante seu discurso de posse no Congresso, Lula já havia adiantado que seu governo iria revogar os decretos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que facilitaram o acesso a armas de fogo e munição. De acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, a medida representa uma transição de regras.

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Em resumo, está previsto no decreto: a proibição de compra de munições para armas de uso restrito, a proibição para CACs transportarem a arma carregada, a suspensão de concessão de novas licenças para clubes de tiro, a suspensão de novas licenças para CACs e a suspensão de renovação de registro de arma de uso restrito até a nova regulamentação sobre o tema.

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Inicialmente, o decreto de Lula inicialmente não vai retirar as armas de quem já as comprou. No entanto, uma exceção será aplicada para quem responde por inquérito ou ação penal por crime doloso. Nesses casos, os donos terão que transferir o armamento para uma outra pessoa em um prazo de 30 dias, que será contado da data do indiciamento ou do recebimento da denúncia.

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Uma exceção ainda mais extrema ocorrerá nos casos de ação penal ou de inquérito policial que envolva violência doméstica e familiar contra a mulher. Para essa hipótese, a arma será apreendida imediatamente pela autoridade competente.

As primeira medidas de Lula deixam claro seu temor a revolta da população contra seu governo e seus feitos, visto que assume o poder sem apoio popular, apenas com o suporte de seus militantes e sindicalistas, além dos poderes legislativo e judiciário.

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Ao contrário do ex-presidente Bolsonaro que defendia que não temia a população, e queria que as pessoas pudessem defender suas propriedades de bandidos que conseguem armas de forma ilegal.

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