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Com piora de projeção JPMorgan corta Suzano e Klabin. Ações caem. JPMorgan se juntou a outras casas de análise que aumentaram a sua cautela com papel e celulose e, consequentemente, com as ações do setor.

Em relatório a clientes, os analistas do banco destacaram ser difícil estar otimista com as ações do segmento quando o preço das commodities caem. Dessa forma, o banco espera que ímpeto dos lucros deva se deteriorar com a aproximação de adições de capacidade, melhorias na logística e preocupações com uma demanda lenta do consumidor na China.

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Nesse contexto, o banco optou por reduzir sua previsão de preços para celulose branqueada de fibra curta (BHK) da China em 2023 de US$ 750 a tonelada (t) para US$ 695/t.

Diante disso, o JPMorgan também rebaixou as ações da Suzano (SUZB3) e da Klabin (KLBN11) de overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para neutro, com preços-alvo de, respectivamente, R$ 56 (upside de 20%) e R$ 24 (upside de 23%, para as units) , que também foram cortados. O preço-alvo anterior para SUZB3 era de R$ 70 e para KLBN11 era de R$ 36.

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O banco destaca também ter rebaixado a Suzano devido à expectativa de normalização dos preços da celulose e, consequentemente, com piora de seus números. Em adição, enquanto analistas veem o Projeto Cerrado como um agregador de valor para a empresa, o capex mais alto deve pesar sobre fluxo de caixa livre (FCF, na sigla em inglês) da companhia.

Para o banco, os preços da celulose são um importante fator que guia os preços para a Suzano. Outros riscos relevantes, envolvem o projeto Cerrado e a sua expectativa de início.

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Assim, no início do pregão, os ativos KLBN11 caíam 3,40%, a R$ 18,76, enquanto SUZB3 tinha perdas de 3,21%, a R$ 45,27.

A Klabin foi rebaixada para neutro, pois os analistas do banco esperam normalização dos preços da celulose e, consequentemente, a deterioração dos resultados da companhia. Além disso, segundo eles, custos e capex (investimentos em capital) mais altos também devem continuar a pesar no sentimento dos investidores.

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O JP acredita que os maiores riscos para a Klabin estão relacionados ao ambiente macroeconômico no Brasil (e os possíveis impactos que poderiam ter em seu negócio de papel) e em seus investimentos em Puma II.

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