Combustível sobe mais de 3% na primeira semana do novo governo

Gasolina e Diesel tem redução de preço de exportação de PETROBRAS comunica
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Combustível sobe mais de 3% na primeira semana do novo governo Lula. Os preços médios de gasolina e etanol subiram mais de 3% na primeira semana do ano nos postos brasileiros.

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Segundo pesquisa divulgada na sexta-feira 06, pela reguladora ANP, a gasolina comum foi comercializada a 5,12 reais o litro na semana, uma alta de 3,2% ante 4,96 reais na semana anterior. Já o etanol, seu concorrente nas bombas, foi vendido a 4,01 reais o litro, alta de 3,6% ante 3,87 reais na semana anterior.

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O diesel S10 (com menor teor de enxofre), por sua vez, registrou média de 6,51 reais o litro, alta de 2% contra 6,38 uma semana antes. Foi a primeira alta do combustível fóssil desde a semana encerrada em 19 de novembro, quando o combustível registrou 6,69 reais o litro.

A ampliação da isenção de cobrança dos tributos federais PIS/Cofins para gasolina, etanol e diesel, entre outros combustíveis, já estava prevista no orçamento 2023 aprovado pelo ex-presidente Bolsonaro, conforme divulgado no Portal anteriormente.

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Entretanto, o ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad havia informado que não manteria a desoneração do combustível realizada por Bolsonaro, pois precisava do dinheiro, quase R$ 53 bilhões para outros gastos. Após a reação negativa da sociedade diante das falas de Haddad, o novo governo voltou atrás e manteve o que já estava programado pelo governo anterior para 2023.

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“Esse movimento de aumento de preço de gasolina é porque o mercado está muito confuso, uma hora todo mundo espera que o Lula não iria prorrogar o PIS/Cofins, o que significaria aumentar um pouco na bomba, e provavelmente a revenda e a própria distribuidora aproveitariam para subir um pouco a margem dela, na subida de preço iria dizer que o imposto estava voltando”, disse o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) Adriano Pires.

Agora o governo recuou, mas a decisão (do mercado) já estava tomada. O mercado precifica antes… toda essa confusão, o mercado na dúvida começa a ir nessa direção de aumentar preço”, explicou Pires.

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Não houve elevações recentes de preços por parte da Petrobras, maior produtora de combustíveis do país, que pudessem justificar reajustes nos postos.

Em seu último movimento, a petroleira estatal reduziu preço médio do diesel vendido às distribuidoras em 8,18% e o da gasolina em 6,1% no início de dezembro, após meses de preços congelados.

Etanol cai na usina
Na usina, contudo, a continuidade da isenção dos tributos federais pode ter pressionado os preços do etanol hidratado, que recuou 2,77% na média do Estado de São Paulo nesta semana, segundo pesquisa do Cepea, após fortes altas desde meados de dezembro.

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