Como investir com a Selic em queda. De acordo com as últimas sinalizações do Copom, a Selic deve chegar a 5,75% até o fim do ano. As baixas dos juros podem acontecer por dois motivos: caso a Reforma da Previdência avance ou seja aprovada e se a economia continuar estagnada.
Os especialistas ainda não tem um consenso sobre como serão os cortes feitos pelo Comitê de Política Monetária, Copom. No entanto, acredita-se, que a Selic seja cortada em 0,75% inicialmente. E que até o final do ano chegue a 5,75%, com uma nova mínima histórica.
Como ficam os investimentos
Com a taxa Selic cada vez menor, o investidor precisará tomar mais risco para conseguir manter a rentabilidade já habitual. No entanto, é importante entender que maior risco também não é garantia de rentabilidade mais poupuda. Sendo assim, é preciso observar que as perdas que se pode ter.
É preciso entender que aquilo que se perder, poderá não ser recuperado. Em lugar de ganhar mais, o investidor deveria pensar em poupar mais ou ter mais paciência para aguardar um retorno maior caso queira manter o seu nível de renda.
Os fundos de investimento que atualmente já não são atrativos com taxas administrativas que corroem o lucro do investidor. Com relação a custos, se atualmente produtos como fundos DI com taxa de administração de 1% já estão com custos proibitivos e perdem em rentabilidade até para a poupança em prazos mais curtos.
Contudo, se a Selic cair a tendência é que essa diferença se aprofunde. Atualmente o investidor perde 15% da sua remuneração em fundos com essa taxa. Portanto, o foco do investidor deve ser buscar aplicações com o mesmo risco das que tem na carteira, apenas mais rentáveis. Aquelas que cobram menos.
Considerando que a Reforma da Previdência seja aprovada, alguns analistas apostam em um boom de IPOs e empresas se financiando via mercado de capitais.