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O Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 1,8 ponto em outubro, a 96,3 pontos, após três meses consecutivos de altas. Em médias móveis trimestrais, o ICST avançou 0,4 ponto. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, 26, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

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“A queda na confiança de outubro foi a maior desde novembro do ano passado, devolvendo assim parte da melhora dos últimos meses”, observou, em nota, a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo. Ela afirma que o maior pessimismo foi disseminado por quase todos os segmentos, e destaca o aumento expressivo das assinalações que apontam a carteira de contratos abaixo do normal na infraestrutura no mês. “Cenário que os projetos do PAC podem reverter.”

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Castelo frisa que a piora da confiança pode ser um revés pontual, “resultado de dificuldades com os negócios em um contexto de mão de obra mais cara e difícil ou refletir um ritmo aquém do esperado dos novos negócios”. Nos próximos meses, emenda, será possível confirmar se houve, de fato, essa inflexão do ciclo.

O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção caiu 0,1 ponto porcentual, para 79,3%. O Nuci da Mão de também caiu 0,1 ponto, para 80,6%, e o Nuci de Máquinas e Equipamentos recuou 0,4 ponto, para 72,6%.

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Nas aberturas de outubro, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 1,9 ponto, para 94,6 pontos. Houve recuo do indicador de situação atual dos negócios; de 0,9 ponto, para 93,8 pontos; e do indicador de volume de carteira de contrato; de 2,8 pontos, para 95,4 pontos.
Já o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 1,6 ponto, para 98,2 pontos. Houve queda de 3,7 pontos do indicador de demanda prevista nos próximos três meses, para 98,8 pontos. O indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses, porém, subiu 0,5 ponto, alcançando 97,6 pontos.

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