Construtoras apresentam maiores altas devido a mudanças

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Construtoras apresentam maiores altas devido a mudanças. E o último dia da semana as ações de construtoras, com o índice imobiliário (IMOB) da Bolsa chegaram em dado momento a subir 4,13% na sessão e em alta de 7% em dois dias.

Isto porque, a Caixa Econômica Federal (CEF) divulgou medida que estende o prazo máximo do financiamento imobiliário do programa CVA (Casa Verde Amarela, do governo) de 30 para 35 anos. Por esta razão analistas acreditam que a mudança é positiva e beneficia o poder dentro do programa e fortalece a rentabilidade da MRV e de outras construtoras de baixa renda.

Sendo que, a medida pode gerar uma diminuição de até 7,5% nas parcelas de financiamento imobiliário ou utilizada para a aquisição de um imóvel de maior valor.

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Contudo, a aprovação deve incluir todas as faixas de renda do programa, sendo válida para financiamentos na tabela PRICE e SAC
Além disso, foi anunciada a ampliação do programa para inclusão de financiamentos de imóveis de um dormitório.

E também, o Bradesco BBI aponta que o anúncio da Caixa é positivo para as construtoras de baixa renda. O prazo adicional deve reduzir a parcela inicial em 4-7%, dependendo da faixa de renda do programa e da taxa de hipoteca específica (7,16%-4,25% a.a.).

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Desta forma, outra notícia positiva veio também da Caixa, que divulgou informações parciais para contratação do programa Casa Verde Amarela (CVA).

E ainda, os números surpreenderam o mercado, com as medidas recém anunciadas de fomento ao setor, pelo Governo Federal, fornecendo um movimento de alta aos papéis de construtoras e incorporadoras já na véspera.

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Sendo que os números confirmam um cenário favorável para alguns segmentos de construção e incorporação, analistas explicam que de fato, imóveis de alto padrão, com taxas de financiamento delimitadas pelo mercado, perderam aderência desde os aumentos persistentes nas elevações das taxas de juros.

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Alguns analistas projetam esse movimento desde o anúncio das medidas de estímulo ao setor no final de junho. Nesse momento, temos uma confirmação dessas perspectivas, com o IMOB acumulando alta de 17% desde o início de julho.

Esse movimento é composto pela ampliação do teto do programa habitacional (Grupos 2 e 3), extensão do prazo de pagamento (30 para 35 anos) e possibilidade de utilizar o FGTS mensal no pagamento das parcelas dos financiamentos.

Por fim, no início da tarde desta sexta-feira, os ativos de Tenda (TEND3), MRV (MRVE3) e Cyrela (CYRE3) tinham ganhos respectivos de 14,63% (R$ 7,05), 8,05% (R$ 11,94) e 10,04% (R$ 16,66). Direcional (DIRR3) subia 6,44% (R$ 14,37) e Cury (CURY3) tinham alta de 2,72%, a R$ 9,45.

É importante comentar que além do dia de queda dos juros, que contribui para a alta, o noticiário sobre o setor, principalmente para as companhias voltadas à baixa renda, beneficiam os ativos.

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