O ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal coronel Jorge Eduardo Naime passou mal na noite desta segunda-feira (04) e foi levado a um hospital. De acordo com a esposa do militar, Naime sentiu forte dores no peito e precisou de atendimento médico. O ex-comandante da PMDF já retornou para Academia Policial, onde está preso sem julgamento há mais de 10 meses, por determinação do Supremo Tribunal Federal.
Não existe justificativa jurídica para a manutenção da prisão de Naime, segundo diversos especialistas, desta forma a prisão é considerada “tortura”.
LEIA: Lula critica afirmação de CEO da Petrobras sobre subsidiária na Arábia Saudita
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.
SAIBA: Preso político falecido sob tutela do Estado estava trabalhando em sua empresa em 08 de janeiro
É a terceira vez que o Coronel passa mal na prisão. Em publicação em rede social, a Mariana Adôrno Naime, casada com Naime, afirmou que, na última sexta-feira, o militar foi diagnosticado com tromboflebite aguda na veia cefálica. Ela usou o instagram, veja abaixo, para pedir socorro.
AINDA: STF será denunciado a OEA por ameaçar a liberdade de imprensa
Naime é considerado preso político, foi preso após os atos de vandalismo que ocorreram em Brasília no início do ano. Ele que estava de folga foi chamado e atuou para ajudar a conter a quebradeira, inclusive com imagens que comprovam sua atuação em defesa dos prédios públicos.
SAIBA: Ministério da Justiça do indicado ao STF ganha prêmio por falta de transparência em 2023
A Procuradoria-Geral da República acusa o coronel por omissão. A defesa rebate e afirma que, em 8 de janeiro, data da quebradeira, Naime estava de licença e que não tinha conhecimento sobre o planejamento dos atos, mesmo assim ao ser chamado compareceu.