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Os funcionários dos Correios perderam benefícios como o “vale‑peru” e reajustes salariais, enquanto a diretoria da estatal, durante a gestão Lula, chegou a abrir licitação para compra de carros de luxo — episódio que gerou forte contraste entre cortes para trabalhadores e privilégios da cúpula.

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Em meio à maior crise financeira da história dos Correios, funcionários da estatal foram surpreendidos pelo corte do tradicional “vale‑peru” de fim de ano, benefício de R$ 2.500 pago em 2024 a cerca de 80 mil empregados. A medida, anunciada em dezembro de 2025, soma‑se à suspensão de reajustes salariais e à não renovação de cláusulas do acordo coletivo que garantiam vantagens como gratificação de férias e reposição do vale‑alimentação pela inflação.

A direção da empresa justificou os cortes pelo rombo acumulado de R$ 6,1 bilhões em 2025 e pelas despesas de pessoal previstas em R$ 15 bilhões no ano. Para tentar equilibrar as contas, os Correios negociam empréstimos de até R$ 15 bilhões com bancos públicos e aguardam aporte emergencial do Tesouro Nacional.

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Enquanto trabalhadores reclamam de perdas e ameaçam greve nacional, um episódio envolvendo a diretoria da estatal expôs um contraste marcante. Em junho de 2025, os Correios abriram licitação para compra de veículos de luxo destinados ao presidente e diretores da empresa. O edital previa a aquisição de um SUV para o comando da estatal e três sedans para a alta cúpula, com contrato de 30 meses. Após repercussão negativa, o processo foi suspenso no dia seguinte.

O caso gerou críticas de sindicatos e analistas, que apontaram a incoerência entre a justificativa de cortes severos para os funcionários e a tentativa de manter privilégios para a diretoria. Para os trabalhadores, o contraste reforça a percepção de que a crise é usada como argumento para retirar direitos da base, enquanto a cúpula busca preservar benefícios.

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O governo Lula, por sua vez, tenta blindar os Correios da privatização e publicou decreto em dezembro de 2025 abrindo espaço para planos de ajuste e apoio pontual do Tesouro, com dinheiro de impostos dos brasileiros. A estratégia é evitar que a estatal se torne dependente permanente de subsídios, especialista afirma que o caminho é a privatização.

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O corte de benefícios como o “vale‑peru” simboliza a austeridade imposta aos trabalhadores, mas o episódio da licitação de carros de luxo para a diretoria expõe um contraponto de privilégios que fragiliza a narrativa de sacrifício coletivo e amplia a insatisfação dentro da estatal.

Em meio à crise financeira dos Correios, a estatal cortou benefícios de funcionários, como o tradicional “vale‑peru”, mas manteve gastos milionários em patrocínios culturais e institucionais — incluindo a turnê de Gilberto Gil e grandes eventos do governo Lula no Brasil e no exterior.

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Afundados em um rombo bilionário de mais de R$ 6 bilhões em 2025, os Correios anunciaram cortes severos para seus funcionários, como o fim do bônus natalino de R$ 2.500 por empregado, congelamento de salários e redução de cláusulas do acordo coletivo. A justificativa foi a necessidade de reduzir despesas de pessoal, estimadas em R$ 15 bilhões no ano, e evitar a insolvência da estatal.

No entanto, em paralelo a esses cortes, a empresa gastou R$ 38,4 milhões em patrocínios durante o terceiro governo Lula.

Entre os principais contratos estão:

  • R$ 6 milhões para patrocinar o festival Lollapalooza 2025, exibindo a marca da estatal em um dos maiores eventos musicais do país.
  • R$ 4 milhões para a turnê “Tempo Rei”, de Gilberto Gil, realizada no Brasil e no exterior, associando a imagem dos Correios a um dos ícones da música brasileira.
  • Outros patrocínios em eventos culturais, esportivos e institucionais, com o objetivo declarado pelo governo Lula de “reposicionar a marca” da estatal.
  • Enquanto isto os brasileiros sofrem com serviços ruins, falta de funcionários nas agências, e longas filas para atendimento, com serviço caro.

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O contraste entre os cortes para trabalhadores e os gastos milionários em patrocínios gerou críticas de sindicatos e analistas. Para os funcionários, que perderam benefícios e enfrentam planos de demissão voluntária e fechamento de agências, os patrocínios são vistos como privilégios injustificáveis em meio à crise.

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Além disso, a diretoria dos Correios foi alvo de polêmica ao tentar abrir licitação para compra de carros de luxo destinados ao presidente e diretores da estatal, processo suspenso após repercussão negativa. O episódio reforçou a percepção de incoerência entre austeridade para a base e manutenção de privilégios para a cúpula.

O governo Lula defende que os patrocínios fazem parte de uma estratégia de marketing institucional e que a estatal precisa se reinventar para competir com empresas privadas. Já críticos afirmam que, em meio a cortes de benefícios e ameaça de greve, os gastos em eventos culturais e internacionais expõem uma contradição na gestão da crise.

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O caso dos Correios mostra um contraponto evidente: enquanto os trabalhadores arcam com cortes e congelamentos, a estatal mantém investimentos milionários em patrocínios culturais e eventos ligados ao governo Lula, ampliando a insatisfação e o debate sobre prioridades na gestão pública.

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