CSN tem queda livre no lucro 93% inferior no período. A CSN (CSNA3), Companhia Siderúrgica Nacional, registrou um lucro líquido de R$ 369 milhões no segundo trimestre de 2022, número 93% menor do que o R$ 5,5 bilhões do mesmo período do ano imediatamente anterior.
Sendo que o recuo do lucro se dá ao mesmo tempo em que a receita líquida caiu 31%, chegando a R$ 10,5 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recuou 68%, ficando em R$ 3,2 bilhões.
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No entanto, o consenso Refinitiv com analistas projetava Ebitda de R$ 3,25 bilhões e receita de R$ 10,7 bilhões no trimestre.
No relatório a empresa explica que gastou R$ 342 milhões no segundo trimestre com hedge, totalizando R$ 638 milhões de gastos do grupo outras receitas e despesas operacionais. Hedge é utilizado para proteção financeira.
O resultado financeiro foi negativo em R$ 890 milhões, ante déficit de R$ 340 milhões do mesmo trimestre de 2021. “Consequência da variação cambial, mas parcialmente compensado pela desvalorização das ações da Usiminas”, comenta a companhia.
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Contudo, segundo relatório, “esse resultado da receita é consequência, principalmente, dos ajustes negativos do preço do Platts no segmento de mineração que acabou por compensar o maior volume de vendas verificado no período”, comentou CSN.
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E ainda, as vendas de aço recuaram 17% na base anual, ficando em 1,06 milhão de toneladas, mesmo número de recuo do minério, com 7,5 milhões de toneladas comercializadas.
Por fim, o custo dos produtos vendidos avançou 3,7% na base trimestral, ficando em R$ 7,5 bilhões – o que a siderúrgica explica pelo aumento do preço do carvão e do coque. As despesas com vendas, gerais e administrativas saltaram 10,8% na base trimestral, para R$ 651 milhões, com maiores gastos com fretes.