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O chamado “Efeito Tagliaferro” tem provocado uma forte instabilidade no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) sancionado por desrespeito aos direitos humanos, associada à saída em massa de servidores e assessores próximos ao ministro. Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ex-assessor do gabinete de Moraes durante a presidência do ministro no TSE (2022-2024), é figura central nesta crise.

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Moraes atualmente tem apenas um funcionário em seu gabinete. O fato ocorre também após a embaixada americana em nota divulgar que “Moraes e tóxico”, e quem o apoiar em seus intentos ilegais também corre o risco de ser sancionado.

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Tagliaferro é testemunha no escândalo do gabinete ilegal e paralelo criado por Moraes, está atualmente exilado na Itália, após ser exonerado e sair do país devido a investigações que o acusam de envolvimento no vazamento de conversas sigilosas de servidores do STF e do TSE, em um episódio conhecido como “Vaza Toga”. A Procuradoria Geral da República (PGR) indicada por Lula, denunciou Tagliaferro pelo crime de violação de sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil já solicitou sua extradição à Itália.

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As denúncias mostram que o gabinete de Moraes teria elaborado “certidões” que mapeavam alvos, classificando-os conforme a posição política e alimentando decisões judiciais, segundo Tagliaferro. Ele acusa o ambiente dentro do tribunal de ser controlado por um grupo que executava ações que ultrapassavam seus limites legais – um sistema paralelo de “justiça” que atuava contra e censurava críticos do governo Lula. As revelações enfrentam resistência intensa e estão sob investigação parlamentar, com audiências previstas para ouvir Tagliaferro e ex-assessores do ministro. Até p momento a PGR tem ignorado todos os documentos e denúncias apresentadas pelo ex-servidor que agora está sendo perseguido pelas forças do Estado brasileiro.

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O impacto interno do “Efeito Tagliaferro” no gabinete de Moraes inclui a perda de profissionais experientes, além de um ambiente de trabalho tenso e politizado, que pode afetar a eficiência da corte e a percepção pública sobre a independência do judiciário e sua parcialidade e ativismo. O episódio evidencia a crise institucional onde a política e justiça no país perseguem quem discorda, reforçando o desequilíbrio dos poderes no país desrespeitando as Leis e a Constituição, com abuso de poder.

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