Demanda internacional aquecida é avaliação da Dexco

Demanda internacional aquecida é avaliação da Dexco
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Demanda internacional aquecida é avaliação da Dexco. E assim, através de teleconferência a analistas o presidente da Dexco (DXCO3), Antonio Joaquim, afirmou que o final do quarto trimestre de 2021 foi marcado por uma “inflação importante” de insumos por conta da forte demanda e impactos de síndromes gripais e Covid sobre a produção. Entretanto, a empresa foi capaz de repassar os custos para os produtos já no início de 2022.

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E ainda, sobre 2022, o executivo da Dexco afirmou que, em janeiro, a inflação ficou abaixo do previsto e que, em fevereiro, o ritmo de produção está normalizado, com sinais de que a alta dos preços está cedendo em alguns setores.

Contudo, em relação ao mercado imobiliário, o executivo disse que vê sinais de demanda forte nos próximos anos. Desta forma, avaliou que, mesmo com o cenário político e possíveis desacelerações pontuais na demanda, “é muito difícil” que os anos de 2022, 2023 e 2024 sejam ruins para o setor.

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Entretanto, na teleconferência, Antonio Joaquim afirmou que a forte demanda internacional do mercado de painéis de madeira deve se manter por ao menos uma década, impulsionando as exportações, que classificou como um “tema central” da empresa no momento.

Isto porque, “tradicionalmente, exportávamos 25 mil metros de madeira por mês, e em janeiro exportamos quase 50 mil metros”. “Eu poderia dobrar a exportação se fosse o caso.” A empresa destacou que vem, no entanto, buscando garantir o fornecimento doméstico e seu posicionamento neste mercado.

E ainda, ele também disse que vê o mercado de fretes com preços altos por conta de “especulação”, e “aproveitamento de momento”, e que espera que a situação se ajuste “em algum momento”, gerando mais competitividade.

Avaliação futura e resultados para a Dexco

Em sua avaliação, o Bradesco afirmou que o setor de cerâmica da Dexco foi positivamente impactado pela realização de preços 7% maior no trimestre frente ao imediatamente anterior, enquanto que os custos cresceram 4% na mesma comparação.

Em contrapartida, a antiga Duratex, fabricante de painéis de madeiras, revestimentos cerâmicos e louças e metais sanitários, obteve lucro líquido recorrente de R$ 407,057 milhões no quarto trimestre de 2021. O montante foi 44,6% maior do que no mesmo intervalo do ano anterior.

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Entretanto, o Bradesco BBI afirmou que o Ebitda de R$ 588 milhões relativo ao quarto trimestre de 2021 divulgado pela Dexco ficou em linha com sua expectativa e 3% abaixo do consenso do mercado. O Ebitda avançou 13,9% na comparação anual.

Desta forma o banco manteve a avaliação neutra. Segundo o banco, presumindo uma geração de Ebitda de R$ 2 bilhões em 2022, a Dexco seria negociada por 6,6 vezes a relação entre patrimônio líquido e Ebitda, frente aos níveis “justos” de entre 7 e 7,5 vezes neste ponto do ciclo.