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O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) é alvo de busca e apreensão nesta sexta (25) em uma operação da Polícia Federal sobre suspeita de desvio de cota parlamentar na Câmara dos Deputados.

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As buscas são em um endereço do deputado em Goiânia e no apartamento funcional em Brasília. A PF também faz busca na residência de um assessor do deputado. No local, os policiais encontraram cerca de R$ 72 mil em dinheiro, o que não é crime desde que comprovada a origem.

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Segundo a PF, a ação tem como objetivo “desarticular associação criminosa voltada para desvio de recursos públicos (cota parlamentar), além de falsificação de documentos para criação de (OSCIP) Organização de Sociedade Civil de Interesse Público.”

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Durante a apuração, a PF que afirmou sem apresenta provas, que um grupo tentava comprar uma associação com mais de 10 anos para transformá-la em OSCIP, que receberia as verbas da Câmara dos Deputados.

Como somente OSCIPs já atuantes por um determinado tempo podem receber esses valores, e a criada por eles não atendia a esse critério temporal, o grupo, não discriminado pela PF teria supostamente falsificado documentos utilizados pela organização, segundo a PF, comandada pelo governo Lula e ex-ministro de Supremo Tribunal Federal, Lewandowski, escolhido por Lula.

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O deputado federal Gustavo Gayer, é considerado uma pedra no sapato do governo Lula e Centrão. Ele denuncia constantemente irregularidades de parlamentares ligados a Lula e do próprio governo, além do STF. Gayer é um dos deputados que foi aos Estados Unidos denunciar a censura no Brasil e atos inconstitucionais praticados pela Suprema Corte. Além de recentemente encabeçar campanha contra o partido PSD de Gilberto Kassab, por não colaborar com o impeachment do ministro do STF, Alexandre de Moraes.

A apuração da PF acredita de que valores provenientes de verba parlamentar supostamente seriam remetidos para a OSCIP.

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As busca são cumpridas por cerca de 60 policiais federais. Além do mandado contra Gayer, a PF cumpre outras 18 ordens de busca autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal em Brasília (DF), Cidade Ocidental (GO), Valparaíso de Goiás (GO), Aparecida de Goiânia (GO) e Goiânia (GO).

São investigados os crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio. A informação foi divulgada pela Folha.

A ação da PF foi batizada de “Discalculia”, como é chamado o transtorno de aprendizagem relacionado a números.

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