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Divida da Oi ‘sobe’ para R$ 44,3 bilhões; entenda. A Oi (OIBR3) atualizou o montante da sua dívida ao fornecer novos documentos aos tribunais no âmbito da sua recuperação judicial.

Segundo a nova versão da lista de credores, a dívida da Oi é de R$ 44,3 bilhões. Na relação inicial, divulgada em meados de março, a companhia de telecomunicações havia informado R$ 43,7 bilhões em dívidas.

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Segundo apuração do Valor Econômico, a companhia sofreu esse acréscimo de 1,5%, ou R$ 650 milhões, por conta de ajustes cambiais, juros e correções.

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Além disso, na nova relação de credores da Oi a companhia destaca que a V.tal – empresa de redes vendida ao BTG (BPAC11) – tem R$ 5,53 bilhões para receber sozinha.

A dívida com a companhia está detalhada enquanto contrato de arrendamento de longo prazo (LTLA, na sigla em inglês).

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Justiça autoriza financiamento bilionário da Oi
Ainda neste mês de abril Justiça do Rio de Janeiro autorizou a empresa a fechar um financiamento emergencial na modalidade DIP (debtor-in-possession) na cifra de US$ 275 milhões, valor superior a R$ 1,3 bilhão.

De acordo com as informações publicadas pelo jornal Valor Econômico, esse acordo prévio com os credores da Oi tem que ser aprovado em assembleia.

O financiamento será dividido em duas parcelas: a primeira de US$ 200 milhões, enquanto a segunda incluirá os US$ 75 milhões restantes.

Um dos diferenciais dos empréstimos via DIP é que esse credor “fura a fila” na hora do pagamento das dívidas. O prazo de vencimento previsto é de 15 meses, sendo que a garantia da Oi nesta operação é a alienação fiduciária das ações da empresa na V.tal.

No texto, o juiz reforçou uma informação disponibilizada pela operadora de telecomunicações de que “ainda no mês de abril, o caixa do Grupo Oi poderá atingir nível incompatível com a gestão responsável de uma empresa desse porte, com possível impacto na manutenção regular de suas atividades”.

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Conforme decisão publicada no dia 10, a empresa já fechou um acordo preliminar com os principais credores e precisará dos recursos desse empréstimo para seguir com as suas operações.

“O fechamento desse acordo, que preverá novo financiamento, constará futuramente no Plano de Recuperação Judicial (PRJ). A companhia necessita garantir o financiamento de suas operações até a deliberação e aprovação do PRJ”, escreveu o juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, na decisão.

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