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O resultado do mês passado refletiu déficit de R$ 8,6 bilhões do governo Lula, mesmo com expansão das receitas federais, de R$ 11 bilhões de estados e municípios e de R$ 1,7 bilhão das estatais. O governo Lula teve arrecadação de impostos recorde dos último 29 anos e mesmo assim a dívida cresce mensalmente.

O setor público consolidado do Brasil registrou um déficit primário de R$ 21,3 bilhões em julho. Os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (30).

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O montante engloba os resultados de governo central (governo federal, Banco Central e INSS), governos estaduais e municipais e empresas estatais.

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No mesmo mês de 2023, o resultado foi deficitário em R$ 35,8 bilhões. Em 12 meses, o setor público consolidado acumulou déficit de R$ 257,7 bilhões, equivalente a 2,29% do PIB (Produto Interno Bruto).
No critério nominal, que inclui as despesas com juros da dívida pública, o déficit do setor público consolidado foi de R$ 101,5 bilhões no mês passado.

O BC também mostrou que a dívida bruta do Brasil voltou a subir e atingiu 78,5% do PIB em julho, aumento de 0,7 ponto percentual em relação ao mês anterior.

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A dívida bruta que compreende governo federal, INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e governos estaduais e municipais é um dos principais indicadores econômicos observados pelos investidores na hora de avaliar a saúde das contas públicas. A comparação é feita em relação ao PIB para mostrar se a dívida do governo é sustentável.

De acordo com o BC, a variação mensal foi puxada para cima pelos juros nominais apropriados (aumento de 0,7 ponto percentual) e pelas emissões líquidas (alta de 0,4 ponto). O resultado também é composto pela variação do PIB nominal, com redução de 0,5 ponto.

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Já a dívida líquida, que desconta os ativos do governo, recuou a 61,9% do PIB no mês passado (saldo de R$ 7 trilhões), redução de 0,3 ponto percentual em comparação com junho.

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